Muitas vezes, a saúde bucal dos animais de estimação é negligenciada pelos tutores, que não têm o hábito de vistoriar a cavidade oral de seus bichinhos esporadicamente, nem escovar seus dentes. Na maioria das vezes, isso acontece por ignorarem a importância do papel que a odontologia desempenha na manutenção da saúde e do bem-estar dos animais, cabendo aos profissionais veterinários alertá-los sobre os riscos da falta de cuidados com a boca.
Atualmente, é possível encontrar no mercado vasta gama de equipamentos projetados para viabilizar diversos tipos de intervenções na prática odontológica nos equinos. “A escolha de um deles está diretamente relacionada à patologia diagnosticada e que deverá ser tratada e, em grande parte, será feita com base também no conhecimento e na experiência do médico veterinário”, afirma Prof. Dr. Luiz Fernando Rapp de Oliveira Pimentel, do Curso CPT Odontologia Equina a Campo.
O fio de cerclagem pode ser usado em casos de fratura da sínfise mandibular. Trata-se de uma técnica utilizada na estabilização de fraturas, não ou minimamente invasivas. Ele, ou seja, o fio de cerclagem, é preso nos caninos. Quando sozinho é facilmente removido, pois fica solto, o que não é viável para o tratamento.
Falamos anteriormente que existem fatores e estratégias que devem ser compreendidos e desenvolvidos para se obter sucesso frente à concorrência cada vez maior. Entre esses fatores, está a especialização odontológica, que consiste na busca de maiores conhecimentos específicos a respeito de determinadas áreas da Odontologia. Uma razão para que cirurgiões-dentistas, na qualidade de clínico geral, busquem tais conhecimentos é realmente se qualificar para oferecer serviços especializados no mercado, o que representa boa estratégia para estabelecer maior competitividade diante da concorrência.
De acordo com o Prof. Dr. Luiz Fernando Rapp de Oliveira Pimentel, do Curso CPT Odontologia Equina a Campo, “O atendimento odontológico do equino não é, ao contrário do que comumente é falado, um procedimento clínico”. Portanto, ao aparar pontas de esmalte exuberante dentárias (PEED), por exemplo, o médico veterinários, especialista em odontologia equina, está modificando um tecido (o esmalte dentário) e, portanto, realizando um procedimento cirúrgico. Como tal, o profissional, obrigatoriamente, deve se comportar como cirurgião.
A odontologia é uma das áreas da saúde mais prestigiadas e responsável por deixar as pessoas sempre sorrindo. É comum que muitos dentistas, logo após a sair da faculdade, estejam empolgados para abrir seu próprio consultório. Contudo, nesse momento, é imprescindível ter cautela e buscar informações que garantam êxito nesse passo.
A oclusão funcional ideal em equinos ocorre quando há uma perfeita sincronia de erupção de dentes molares e pré-molares e seus dentes antagonistas. “Alguns casos de degrau ou ondulação oclusal são resultantes da assincronia da erupção do dente permanente e seu antagonista mandibular e maxilar”, explica o Prof. Dr. Luiz Fernando Rapp de Oliveira Pimentel, do Curso CPT Odontologia Equina: Diagnóstico e Intervenções em Odontopatias Congênitas e Adquiridas.
“O atendimento odontológico do equino não é, ao contrário do que é comumente falado, um procedimento clínico. Ao aparar pontas de esmalte exuberante dentárias (PEED), estamos modificando um tecido (o esmalte dentário) e, portanto, estamos realizando um procedimento cirúrgico e, como tal, devemos, obrigatoriamente, nos comportar como cirurgiões”, assim afirma o professor Luiz Fernando do Curso CPT de Odontologia Equina a Campo.
Você é médico veterinário ou estudante de medicina veterinária e quer especializar-se em odontologia de cães e gatos? Você está no caminho certo, parabéns. Vamos então ter uma conversinha? “Você precisará munir-se de equipamentos. Sim, isso mesmo. Para a realização eficiente de seus atendimentos, deverá ter sempre em mãos ou à disposição os instrumentais relativos aos atendimentos clínico e cirúrgico”
Quando se analisa o mercado e se depara com o grande número de cirurgiões-dentistas existentes, parece que a questão da concorrência fica bem evidente. Mas esta não é uma situação específica da Odontologia. Atualmente, é praticamente impossível encontrar qualquer ramo ou atividade empresarial, comercial ou de serviços que não tenha de enfrentar fortes concorrentes. O que precisa haver é uma mudança de mentalidade: ao invés de temer a concorrência como algo ameaçador, é preciso encará-la como uma aliada. Aliada no sentido de contribuir para a busca constante pela maior eficiência, pela busca por diferenciais, por maneiras mais inteligentes de se estabelecer e de permanecer no mercado.
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