Alergia ao leite de vaca? Experimente o de cabra! O leite de cabra é muito similar ao leite de vaca no que se refere às proporções de água, gordura, proteína e lactose presentes. Tem alto valor nutritivo e é conhecido, contendo os elementos necessários à nutrição humana, como açúcar (lactose), proteínas, gorduras, vitaminas, ferro, cálcio, fósforo e outros minerais.
Alimentar e manejar corretamente as vacas de leite durante o ciclo da lactação e gestação é de importância capital para o sucesso zootécnico, econômico e financeiro de um rebanho leiteiro. “Não se apresenta como uma simples tarefa de juntar ingredientes formulando um concentrado, acrescentá-lo a forragens conservadas, preparando uma ração completa em um sistema de confinamento ou sua combinação para suplementação de vacas mantidas a pasto”, explica Dr. Luciano Patto Novaes, professor do Curso CPT Manejo da Vaca Gestante no Parto e Pós-Parto.
No período de secagem, tanto o volume de leite como a pressão no úbere aumentam significativamente com o acúmulo de leite. Como consequência, ocorrem vazamentos nos tetos da vaca, o que favorece a penetração de bactérias causadoras da mastite. Geralmente, alguns sinais comprovam essa disfunção, como fluxo de leite dos tetos ou leite no chão logo abaixo do úbere da vaca.
A nutrição adequada de vacas leiteiras é primordial para aumentar ao máximo a capacidade de resposta a infecções adquiridas não somente devido aos efeitos desastrosos de dietas não balanceadas, mas, principalmente, porque a ingestão insuficientes de alguns micronutrientes pode reduzir substancialmente a imunidade da glândula mamária. É fundamental, portanto, garantir, por meio de um balanceamento da dieta e do manejo alimentar, que adequados níveis de alguns nutrientes sejam fornecidos para as vacas.
A alimentação é o item que mais onera a pecuária leiteira, com 60% do custo total. Por esse motivo, o pecuarista deve realizar um bom manejo alimentar para as vacas, para torná-las produtivas, sem perder de vista o controle dos custos da alimentação. Normalmente, vacas leiteiras criadas em sistema de confinamento apresentam consumo alimentar bem mais eficiente.
Para obter um intervalo entre os partos de 12 meses, e alcançar maior eficiência produtiva, é preciso que a vaca leiteira emprenhe até 90 dias após a parição, apesar de no Brasil este tempo médio ser de 18 meses. Não detectar o cio de vacas a tempo em propriedades leiteiras é uma falha que custa caro à produção, já que a inseminação é atrasada, aumentando o intervalo entre partos, reduzindo a produtividade leiteira e o número de bezerras nascidas. Mas, os prejuízos não param por aí. Quando não se percebe o cio, o produtor tem seus gastos elevados, pois tem de custear a manutenção de vacas improdutivas.
Quadros (2008) observa que os leites de cabra, de vaca e de humano apresentam diferenças entre si, tanto na quantidade, quanto na classe da proteína. O leite de cabra pode ser utilizado por crianças alérgicas ao leite de vaca, ou pessoas que fazem tratamento quimioterápico, pois pode diminuir a queda dos cabelos. A porcentagem média do teor de proteína do leite de cabra é de 3,98%, distribuído na forma de caseína, lactoalbumina e nitrogênio não proteico. A caseína é predominante, com aproximadamente 80% desse composto.
Uma das melhores maneiras de se avaliar o sucesso do programa de manejo de vacas no período de transição é através do consumo de matéria seca (MS) pré e pós-parto e da produção de leite e incidência de doenças metabólicas nas primeiras 4 a 6 semanas pós-parto.
Nos Concursos de Vacas Leiteiras, muito comuns em exposições agropecuárias em todo o Brasil e no exterior, a avaliação da aparência física do animal conta como item classificatório. Neste sentido, analisa-se toda a estrutura externa da vaca, ou seja, entram na classificação itens como garupa, estatura, frente anterior, dorso, entre outros.
No Brasil, as raças leiteiras europeias Holandês, Pardo Suíço e Jersey são as mais usadas em cruzamentos para a obtenção de um híbrido meio-sangue excelente para a produção de leite. Essas raças foram selecionadas durante séculos, com o intuito de se atingir alta produção, precocidade e eficiência reprodutiva (as novilhas atingem peso à cobrição com pouco mais de 1,5 ano de vida). Em outras palavras, se as vacas meio-sangue têm uma boa origem genética e com excelente manejo, mantêm a média de produção superior a 15 kg de leite ao dia, com picos de mais de 20 kg ao longo de até 305 dias de lactação, podendo, inclusive, ser manejadas a pasto com baixo nível de suplementação.