Alguns procedimentos simples auxiliam o pecuarista a acertar o manejo da pastagem, para aumentar a produtividade, em até duas vezes, sem custos adicionais. Até mesmo na estação das chuvas, é essencial ficar atento para evitar problemas, que comprometem o pleno desenvolvimento do pasto
Manejo reprodutivo são os procedimentos que direcionam a ocorrência dos acasalamentos dentro de determinado interesse zootécnico para ganhos de produtividade do plantel de um determinado ranário. O controle da herança genética dos animais reprodutores é o ponto de partida para o controle das proles resultantes dos acasalamentos que ocorreram no ranário, com o objetivo de reduzir o grau de consanguinidade e seus efeitos maléficos no plantel.
O foco inicial na implantação do manejo gentil ou bem-estar animal não deve ser o bovino. O ponto central sem dúvida é o homem, aquele que trabalha direto com os animais. Não podemos simplesmente ir dizendo como fazer, como eles podem obter melhores resultados sem o uso da força e da violência. Fazer palestras ou impor um novo modo de manejo pode ser pouco eficaz. Precisamos analisar a situação de forma mais profunda. Em uuma fazenda estão inseridas pessoas, não só os animais. O bem-estar do tratador deve ser observado e considerado, porque dele depende o sucesso do trabalho. O primeiro passo é a observação.
Diversas estratégias podem ser empregadas no manejo de pastagem, com o objetivo de aprimorar a utilização dos nutrientes pelos animais provenientes da forragem.
O manejo da pastagem não é o único aspecto que pode ser alterado para propiciar maior produção por área na atividade pecuária. Diversos outros aspectos podem ser considerados e a genética do rebanho é um deles, já que pouco adiantará a um pecuarista aprimorar suas técnicas de manejo, se seus animais não têm potencial para responder a essa melhora do manejo com aumento da produção. Por isso, o melhoramento genético tem o objetivo de fazer com que os animais de um rebanho tenham, cada vez mais, características positivas de produção. Isso é feito com técnicas que vão interferir no processo de reprodução, para que, nas gerações seguintes de animais, a herança de características positivas seja maior que a de negativas.
A pastagem é a base da alimentação das vacas na produção orgânica de leite. No auge da seca, por exemplo, a pastagem orgânica é capaz de fornecer forragem, apesar de ser necessário oferecer suplementação para que a produção de leite se mantenha. As folhas tenras das gramíneas tropicais, colhidas pelos próprios animais durante o pastejo, são, sem dúvida, a fibra vegetal de menor custo e com a melhor qualidade nutricional que os bovinos podem ingerir.
O bom manejo da pastagem triplica a produção do rebanho. Daí ser de extrema importância garantir ao gado um pasto de qualidade, que forneça os nutrientes necessários ao bom desempenho produtivo dos bovinos. Indevidamente, alguns pecuaristas brasileiros ainda não planejam o pastejo e seguem uma cultura extrativista.
É comum a confusão do significado de sistema de pastejo com o de método de pastejo, como ocorre quando se expressa “sistema de pastejo contínuo” e “sistema de pastejo rotacionado”. Mas o correto é expressar o método de pastejo dos tipos lotação contínua e lotação rotacionada ou pastejo intermitente.
Adilson Aguiar, professor do Curso CPT Manejo de Pastagens, explica que o manejo de pastagens tem mostrado diferença significativa entre o lucro e o prejuízo da propriedade e promovido a sustentabilidade, diminuindo a degradação dos seus principais recursos. Conhecer bem as técnicas de manejo de pastagens é fundamental para a atividade pecuária e a rentabilidade das propriedades.
O momento certo de aumentar ou reduzir a lotação do pasto é tarefa complexa, pois as forrageiras possuem características distintas. Uma alternativa para facilitar a vida do produtor rural é utilizando a régua de manejo, que contém símbolos facilmente reconhecidos, que representam informações sobre a altura de manejo da pastagem.