A pectina é uma substância contida em determinadas frutas, a qual, na presença de certa acidez e teor de açúcar, propicia à geleia a sua característica gelatinosa. Pode-se dizer, então, que a pectina é a alma das geleias. Sem pectina, a geleia não dá ponto, ou fica mole ou fica puxa-puxa. No entanto, a pimenta não contém pectina nem acidez em sua constituição. Por esse motivo, há necessidade de se adicionarem essas substâncias. No caso da pectina, pode-se adquirir esse produto pronto no comércio. Naturalmente, ele pode ser extraído da laranja, do limão ou do maracujá. Adiciona-se à geleia, na base de 10 g de pectina em pó, para cada quilo de açúcar utilizado na geleia. Se for utilizada a pectina caseira, coloca-se um copo (tipo americano) para cada litro de suco.
A pectina é um hidrocoloide natural, encontrado em todas as frutas, como componente da parede celular, em quantidade variando conforme a espécie e o estado de maturação das frutas, afirma Raimundo Camelo Mororó, professor do Curso CPT Como Montar e Operar uma Pequena Fábrica de Doces e Geleias.
No Brasil, existem mais de 150 espécies de maracujá, como o maracujá Pérola (Passiflora setacea). Rica em pectina e vitamina C, além dos minerais potássio, fósforo e magnésio, essa fruta cítrica traz inúmeros benefícios à saúde humana quando consumida regularmente. As fibras solúveis do maracujá são amplamente benéficas às pessoas com diabetes.
Geleia é um doce de fruta com consistência gelatinosa e aspecto translúcido. A textura que possui deve-se à pectina das frutas. O método normal de se fazer a geleia é cozinhar as frutas em bastante líquido e açúcar e coar até se formar uma pasta semitransparente. É lisa, macia e conserva o aroma e o sabor da fruta escolhida.
O mamoeiro é uma planta, tipicamente tropical, vigorosa, que apresenta crescimento regular, e produz frutos de excelente qualidade em lugares de grande insolação, com temperaturas entre 22 e 28ºC. A temperatura média ideal para o cultivo está em torno de 25ºC, com boa distribuição e quantidade de chuva ou com irrigação. A umidade relativa do ar entre 60 e 85% é a mais favorável ao desenvolvimento da cultura. A altitude mais indicada é de até 200m, acima do nível do mar, embora a planta produza bem em áreas mais altas. A constituição da planta e do fruto é de aproximadamente 85% de água, exigindo, tanto no período de crescimento ativo quanto no período de produção, amplo suprimento de água que poderá ocorrer por meio da chuva, da irrigação ou de ambas.
As cigarrinhas, tanto as formas jovens como os adultos, sugam a seiva das plantas e injetam toxinas que causam o amarelecimento e encurvamento das folhas mais velhas. Quando intensamente atacadas, as folhas tornam-se rugosas e caem prematuramente, afetando o desenvolvimento da planta.
A oviposição é feita em pequenos orifícios nos caules. As larvas, ápodas, fazem galerias abaixo da casca, onde se alimentam e se transformam em pupas, e de onde emergem depois os adultos. Estes abrigam-se em fendas do caule, sob folhas ou no chão. As lesões produzidas por estas coleobrocas podem afetar drasticamente as plantas, inclusive, causando a morte das severamente infestadas.
Não é uma praga muito comum à cultura do mamoeiro, mas pode atacar as plantinhas no viveiro, seccionando-as rente ao solo. É uma lagarta de hábito noturno, e que durante o dia abriga-se sob o solo. Controle: O mesmo produto indicado anteriormente para mandarová, assim que os primeiros danos sejam observados, desde que seja verificada a presença da lagarta na planta.
O mandarová pode atacar ocasionalmente o mamoeiro. As lagartas se alimentam inicialmente das folhas e brotações mais novas, e, depois, das folhas mais velhas. Em infestações severas, pode causar o desfolhamento total da planta, atrasando seu desenvolvimento e expondo os frutos à insolação direta.
Esta espécie apresenta escama de coloração negra e formato circular, possuindo uma aba voltada para cima. Forma grandes colônias nos caules, sugando-lhes a seiva continuamente. - Controle Raspagem dos caules para melhor exposição das cochonilhas e pulverização com óleos emulsionáveis a 0,1 - 0,2%.