O amendoim forrageiro (Arachis pintoi) é uma leguminosa rasteira, perene e nutritiva, apropriada para alimentação animal, principalmente para gado de corte. “Para se tornar viável técnica e economicamente, seu plantio deve seguir as condições climáticas, de solo e de topografia da propriedade. Além disso, é indispensável acompanhar a época de plantio indicada para a região.
Fazer feno com leguminosas não é uma prática muito comum, a não ser no caso da alfafa (Medicago sativa), uma leguminosa perene, da família Leguminosae, originária da Ásia Menor, tendo sido a primeira espécie forrageira a ser domesticada na história da civilização humana.
No Brasil, muitos pecuaristas alimentam o gado com silagem. Vários são os motivos que levam os criadores de rebanho a usarem esse método nutricional. Além de ser uma alternativa barata de alimento
Na produção de forrageiras, o produtor rural deve levar em consideração o valor nutricional da planta para que o gado apresente bons resultados. Dentre as inúmeras forrageiras cultivadas no Brasil, o milho é a que melhor se destaca, mas também são cultivados sorgo
Fazer feno com leguminosas não é uma prática muito comum, a não ser no caso da alfafa (Medicago sativa), uma leguminosa perene, primeira espécie forrageira a ser domesticada na história da civilização humana. “Essa espécie tem como característica a facilidade de adaptação a diferentes tipos de clima e solo, sendo, por isso, cultivada em quase todas as regiões agrícolas do mundo, sendo considerada a "rainha das forrageiras" nos Estados Unidos”, afirma Juliano Ricardo Resende, professor do Curso a Distância CPT Produção de Feno para Uso na Propriedade e Comercialização.
Pode-se afirmar que o estágio de crescimento das plantas forrageiras é que determina o seu valor nutritivo. Enquanto está em crescimento vegetativo, elas apresentam alto valor nutritivo. Porém, à medida que passam dessa fase de crescimento vegetativo para a fase reprodutiva, em que ocorre a floração, o valor nutritivo da forragem decresce acentuadamente. Logo, não se deve cortar a forragem, quando ela já parou de crescer e está em vias de iniciar o florescimento.
A característica de ser forrageira é uma vantagem adicional que deve ser procurada em espécies para associar com pastagens. Essas espécies podem ser muito úteis nas propriedades rurais, principalmente na época seca, quando são usadas para suplementação da alimentação animal.
Tanto o azevém como a aveia são forrageiras que podem ser usadas por meio de corte ou pastejo, e para uso como alimento conservado, tanto como pré-secado (silagem) ou como feno. Por causa da forma ereta de crescimento da aveia, essa forrageira é mais usada em pequenas propriedades, visando ao seu corte periódico. Por outro lado, o azevém é bastante indicado para pastejo. As duas espécies adaptam-se bem às regiões Sul e Sudeste do Brasil, onde mostram significativas produções de forragem de qualidade nos cultivos realizados.
É bastante comum o pecuarista buscar aquela que seja a melhor espécie forrageira, e procurar aquela que ofereça o melhor valor nutritivo e a maior produção por área. É importante destacar aqui que a produção e o valor nutritivo são características que têm menos a ver com a própria espécie forrageira, e mais a ver com aquilo que o ambiente de cultivo vai oferecer a ela, ou seja, a forma como o manejo da pastagem será feito.
O Brasil possui cerca de 190 milhões de hectares de pastagens, dos quais 100 milhões são cultivados. Nas últimas décadas, têm sido formados anualmente no Brasil, cerca de 4 milhões de hectares de novas pastagens, bem como são recuperados por problemas de degradação e substituição das forrageiras entre 12-14 milhões de hectares. Um grande investimento, que nem sempre tem proporcionado o retorno esperado, por uma série de motivos, dentre eles o uso de técnicas inadequadas na formação do pasto, manejo deficiente e escolha equivocada da espécie forrageira.