O sistema de irrigação por gotejamento tem como característica principal a aplicação de baixo volume de água, nas plantações a céu aberto ou em estufas, distribuída de forma constante, lenta e pontual, com pressões menores, por meio de gotejadores, que devem passar por contínua manutenção e limpeza. Sem falar do tratamento de cloração da água.
Na irrigação por gotejamento, a água é aplicada diretamente na raiz da planta, de forma localizada, por meio de gotejadores distribuídos por toda a extensão do sistema. De acordo com o modelo implementado e o tipo de cultura, a capacidade de produção pode dobrar, o que garante ao produtor maior produtividade e rentabilidade.
A fruticultura irrigada tem se mostrado como a atividade agrícola que mais se expande nos últimos anos. É crescente a demanda interna e externa por frutas, principalmente as do tipo exportação e a adoção da técnica de irrigação por gotejamento no sertão nordestino, região semiárida, considerada adversa ao desenvolvimento de lavouras, tem tornado um sonho, antes considerado impossível, um fato real. Quando bem implantada, a irrigação por gotejamento viabiliza a produção agrícola e possibilita a obtenção de frutas de melhor qualidade, até mesmo na época da entressafra. Sem ela, seria impossível aos agricultores vencerem as condições climáticas da região nordeste, muitas vezes agravadas pela estiagem prolongada.
No cultivo de tomates para indústria, os sistemas de irrigação mais utilizados são por aspersão e gotejamento. Quando conjugados e bem projetados, os tomateiros recebem água, na medida certa, sem excesso nem déficit hídrico. Com isso, a plantação de tomates se torna produtiva e lucrativa ao tomaticultor.
O aumento expressivo da população mundial com grandes concentrações nas cidades, causadas pela revolução industrial, fez aumentar a demanda por alimentos e fibras, o que fez expandir a área cultivada e abrir novas fronteiras agrícolas. Com o contínuo crescimento demográfico, a humanidade se viu compelida a usar os recursos da irrigação, não só para complementar as chuvas nas regiões úmidas, como, também, para tornar produtivas as zonas áridas e semi-áridas do globo que constituem cerca de 55% de sua área continental.
A irrigação dos cafeeiros vem se mostrando uma tecnologia viável principalmente se empregada em conjunto com outras técnicas de manejo, para um melhor desempenho do empreendimento. Faz-se necessário saber que em primeiro lugar, vem a escolha de um bom material genético. Segundo, a abertura de covas e o uso adequado de fertilizantes no plantio, de acordo com recomendações técnicas. Depois, vêm as adubações de cobertura, tratos fitossanitários, podas de condução e, finalmente, a irrigação.
Para que um pomar de acerola tenha boa produtividade, o produtor deverá seguir a algumas orientações funcionais, principalmente no que diz respeito à irrigação e a adubação. Estes dois fatores garantem o sucesso da investida e geram bons lucros ao produtor rural. Portanto, é necessário que ele nunca se descuide da sua produção, mantendo em ordem o manejo das plantas.
Se perfurados adequadamente, com o auxílio de técnicos especializados, os poços artesianos são fontes de água subterrânea de excelente qualidade. Por isso, são desnecessários os processos de clarificação. Entretanto, para garantir a qualidade em todo o sistema de armazenamento e de distribuição, recomenda-se o processo de cloração, por meio do sistema de aplicação de cloro por gotejamento. A utilização de dosadores por gotejamento representa uma excelente opção, pois permite realizar a cloração somente quando há bombeamento de água, dispensando operações manuais do sistema.
A irrigação agrícola é a maior consumidora hídrica no nosso país. Embora não seja a causa primária da escassez que vem acontecendo, adotar algumas medidas de economia nesse setor, as quais, obviamente, não prejudiquem a produtividade, pode ajudar na preservação da água. A principal delas é utilizar sistemas de irrigação localizada, como o gotejamento, o qual tem um nível de aproveitamento de cerca de 95%, uma vez que o desperdício pela evaporação e uso em excesso praticamente não existe.
No Brasil, o pimentão mais consumido é o cônico, com coloração verde-escura. No entanto, há outras variedades, como o vermelho, o amarelo, o marfim, o laranja e o roxo, nos formatos quadrado, alongado ou curto. Cultivada na agricultura orgânica ou tradicional, essa hortaliça é consumida em todo o país, em saladas, sopas, caldos, refogados e frituras.