O aumento expressivo da população mundial com grandes concentrações nas cidades, causadas pela revolução industrial, fez aumentar a demanda por alimentos e fibras, o que fez expandir a área cultivada e abrir novas fronteiras agrícolas. Com o contínuo crescimento demográfico, a humanidade se viu compelida a usar os recursos da irrigação, não só para complementar as chuvas nas regiões úmidas, como, também, para tornar produtivas as zonas áridas e semi-áridas do globo que constituem cerca de 55% de sua área continental.
A distribuição das chuvas é o fator que mais interfere no desenvolvimento do coqueiro, sendo que o crescimento e a produção não dependem apenas da pluviosidade total, mas também da distribuição anual das chuvas. O coqueiro requer uma precipitação pluvial em torno de 1500 mm, uniformemente distribuídos.
Com isso, está havendo um grande crescimento da área de irrigação em paisagismo, pois se pode afirmar que, em quase todas as regiões do Brasil, a irrigação faz-se necessária em algumas épocas do ano, e, como as plantas que compõem o paisagismo são muito sensíveis a falta de água, ou se irriga ou não se terá um jardim belo durante todo o ano, além dos prejuízos decorrentes da substituição das plantas.
No início da década de 50, alguns agricultores dos Estados Unidos começaram a utilizar a própria água de irrigação para aplicar produtos químicos em suas lavouras. Essa técnica foi denominada quimigação, que acordo com o produto a ser aplicado, ela passa a receber mais denominações específicas.
A irrigação de pastagens é o nível tecnológico mais elevado a ser atingido pela pecuária a pasto, e tende a se tornar, com o tempo, uma alternativa de grande viabilidade para a maioria das propriedades. As pastagens são a base da alimentação dos bovinos no Brasil, pois, devido à estacionalidade das forrageiras, na época seca do ano, os animais sofrem com a falta de alimentos, determinando perdas produtivas e econômicas para pecuária a pasto. Assim a distribuição de água de maneira artificial em pastagens, por meio de irrigação, é a garantia para se produzir de forma constante, sem que a falta de chuvas altere os resultados da atividade.
O aumento da população mundial exige que a agricultura dos dias atuais seja cada vez mais arrojada, adotando técnicas de produção bem planejadas e eficientes, de tal forma que proporcionem um aumento na produtividade das culturas e, ao mesmo tempo, sem agredir o meio ambiente. A irrigação é uma técnica que já se firmou como sendo grande aliada para obtenção de uma elevada da produção de alimentos para abastecer o mercado interno e externo, contribuindo para aumentar a lucratividade dos produtores agrícolas.
Para se desenvolverem de forma adequada, as plantas necessitam de nutrientes, luz, oxigênio, gás carbônico e água. Os nutrientes e a água são absorvidos no solo pelas raízes; a luz, que é utilizada para realizar a fotossíntese, vem do sol; e o oxigênio e o gás carbônico encontram-se presentes na atmosfera.
Devido à crescente preocupação com a futura escassez de alimentos, o setor agropecuário tem o difícil desafio de produzi-los na quantidade e com a qualidade necessária para atender à humanidade, que, a cada dia, é mais exigente. Para isso, torna-se necessária a modernização permanente dos sistemas de produção agrícola, por meio da adoção de técnicas eficientes que aumentem a renda do produtor e que atendam ao consumidor.
É muito agradável saborear uma fruta, em especial, quando ela é colhida na hora, o que só é possível para aqueles que possuem uma árvore frutífera no quintal de casa. Nesse caso, ela foi plantada e a natureza fez o resto, até o suprimento de água é feito pela chuva, que garante a sobrevivência dos pomares domésticos. Isso acontece porque, em geral, essas plantas resistem bem à falta de água.
A irrigação deve ser considerada como parte de um conjunto de técnicas utilizadas para garantir a produção econômica de uma determinada cultura, com adequados manejos dos recursos naturais, devendo ser levado em conta os aspectos de sistemas de plantios, de possibilidades de rotação de culturas, de proteção dos solos com culturas de cobertura, de fertilidade do solo, de manejo integrado de pragas e doenças, mecanização, dentre outros., perseguindo-se a produção integrada e a melhor inserção nos mercados.
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