Especial - A eficiência reprodutiva do gado de leite está subordinada a fatores como a redução de intervalo entre partos, que depende por exemplo de manejo sanitário e alimentar bem realizados. A baixa produtividade é recorrente nos rebanhos que, além da idade avançada ao primeira parto em torno de quatro anos, possuem longo intervalo entre partos ultrapassando 18 meses.
Para obter um intervalo entre os partos de 12 meses, e alcançar maior eficiência produtiva, é preciso que a vaca leiteira emprenhe até 90 dias após a parição, apesar de no Brasil este tempo médio ser de 18 meses. Não detectar o cio de vacas a tempo em propriedades leiteiras é uma falha que custa caro à produção, já que a inseminação é atrasada, aumentando o intervalo entre partos, reduzindo a produtividade leiteira e o número de bezerras nascidas. Mas, os prejuízos não param por aí. Quando não se percebe o cio, o produtor tem seus gastos elevados, pois tem de custear a manutenção de vacas improdutivas.
No passado, o indicador de eficiência reprodutiva mais utilizado era o intervalo entre partos. No entanto, esse indicador mede apenas vacas multíparas que pariram novamente; e não mede o estado reprodutivo atual. “Atualmente, os três principais indicadores de eficiência reprodutiva são: taxa de concepção, taxa de serviço e taxa de prenhez”, afirma Lucas Repolês Lourenço, professor do Curso CPT Gestão Zootécnica na Pecuária Leiteira.
De acordo com Filho (1996), vários estudos descreveram a relação entre estado nutricional e desempenho reprodutivo em bovinos. “Acredita-se que as vacas mantidas em plano crescente de nutrição antes do parto geralmente apresentem intervalo pós-parto até a primeira ovulação mais curto do que as mantidas em plano decrescente de nutrição”, explica José Olavo Borges Mendes Júnior, professor do Curso CPT Técnicas para Produzir mais Bezerros.
Uma correta observação do cio em vacas é fundamental para o sucesso da inseminação, ou seja, depois que se adota a inseminação, o rebanho não terá mais o touro, a não ser em caso de opção por repasse. A detecção do cio, então, terá de ser feita de uma forma alternativa, surgindo a necessidade de técnicas para reconhecimento do cio entre as vacas.
As chuvas variam muito de um local para o outro e de um ano para o outro. Essa variação à superfície do globo resulta da ação conjunta de vários fatores, como latitude (pressão atmosférica), continentalidade (proximidade ou afastamento do oceano), correntes marítimas e relevo do local. Em vista dessa variabilidade, faz-se necessário realizar observações das chuvas em um local para se fazer planejamentos. Isso, porque a medida das chuvas representa um parâmetro de suma importância em diversas atividades.
O texto a seguir abordará os índices zootécnicos relacionados à produção de bovinos de corte, como taxa de natalidade, taxa de prenhez, intervalo entre partos, taxa de mortalidade de bezerros, entre outros. Esses índices são importantes para monitorar e melhorar o desempenho da produção pecuária.
O manejo adequado dos leitões começa antes de seu nascimento, quando a maternidade é lavada, desinfetada e passa por um vazio sanitário. O principal sinal da proximidade do parto é a presença de leite nos tetos da leitoa. Assim que isso é detectado, ela é encaminhada para a maternidade, onde receberá todo o atendimento necessário. O parto demora de quatro a seis horas e o intervalo entre o nascimento dos leitões varia de 10 a 20 min. O término do parto ocorre quando a porca elimina a placenta.
A adoção de tecnologia para aumentar a produtividade animal é uma estratégia importante para aumentar a rentabilidade do negócio pecuário, nas fases de cria, recria e engorda, ao melhorar os índices taxa e peso de desmama, na fase da cria, e ganho diário nas fases da recria e da engorda.
Inicia-se com a ruptura da bolsa d`água (alantoide), podendo ocorrer com o equídeo em pé ou quando a égua se deita. Uma vez iniciada essa etapa, o parto progredirá rapidamente, até alcançar termo, o que em média dura 30 minutos. É também a fase mais perigosa. A interrupção do parto (distocias) acarretará a morte do potro e colocará em risco a vida da égua. Com o canal do parto umedecido e lubrificado pela ruptura da bolsa alantoideana, bem como o aumento das contrações uterinas em força e em frequência, a égua poderá parir a qualquer momento. Se as contrações forem violentas, ela poderá parir em estação. Nesse caso, necessitará de ajuda.