Uma vez escolhido o conto, passamos ao trabalho de preparação. Primeiramente, deve ser feita a análise, o que facilitará a aprendizagem. A primeira leitura deve ser rápida, do princípio ao fim. Com essa primeira leitura, devemos ter capacidade para fazer um resumo limitado só ao eixo central: Onde está o clímax? Quais são os personagens principais? Em que ambiente se desenvolve a ação? Por fim, se o conto for complexo, convém separar as diferentes sequências.
A história contada existe desde que o mundo é mundo e até hoje agrada as crianças. Saber contar uma história é, sem dúvida alguma, uma arte e, no desenvolvimento desta arte, o contador deverá ter domínio da oralidade expressiva. Uma história bem contada envolve as crianças, capturando sua atenção e fazendo com que entrem no mundo dos contos e da fantasia. Neste momento, elas descobrem palavras novas, deparam-se com a música e com a sonoridade das frases, dos nomes, captam o ritmo do conto, fluindo como uma canção. Ao contar uma história, o contador tem de criar o clima, dar as pausas constantes para o imaginário da criança construir seu cenário, visualizar os seus monstros, criar os seus dragões, adentrar pela sua floresta, vestir a princesa com a roupa que está inventando, pensar na cara do rei e tantas coisas mais. E para que tudo isso seja possível, de forma otimizada, nada melhor que fazer uso de um mecanismo eficiente na contação de histórias: o flanelógrafo.
Contar histórias não é só narrar contos, no sentido restrito do termo. É também narrar fábulas, lendas, mitos, capítulos de novelas e romances, desde que apresentem uma estrutura sequencial completa. A narração oral tem o poder de evocar emoções, de transportar a imaginação, de tornar real a fantasia. É uma arte que se conserva viva, à medida que viabiliza pela palavra, em sua condição mais simples, a oralidade e a memória do mundo.
A estrutura do conto é também um fator importante. Existem ótimos contos modernos que não correspondem à estrutura tradicional (introdução, desenvolvimento, clímax e conclusão), com sequências cronológicas, porém, ao menos no começo, é preferível escolher contos que tenham essa estrutura tradicional, até que o contador tenha pleno domínio técnico da narração, para constituir o ritmo e as marcações próprios de um conto moderno. A palavra conto é aqui utilizada em sentido amplo: conto, relato, mito, lenda, fábula, crônica.
Devo trabalhar com teatro na educação infantil? Sim, deve. “O teatro na Educação Infantil é muito mais um grande jogo dramático, em que, brincando, as crianças exercitam outros tons de voz, testam a autoridade ou a submissão, a coragem e o medo”, afirma Maria Oliveira Cortes, professora do Curso CPT Teatro na Educação Infantil.
Ligado às artes cênicas, os fantoches fazem parte do mundo infantil seja nas escolas; consultórios médicos, odontológicos e psicológicos; e em programas televisivos. Atrelado a esse crescente uso, surgiu uma atividade artesanal que pode oferecer bons lucros: a confecção de fantoches.
Embora montar escola infantil seja um negócio promissor e rentável, a concorrência é acirrada. Nesse contexto, torna-se fundamental se destacar dentre as demais. Para isso, é importante um forte diferencial competitivo. Falamos da tríade estrutura, segurança e metodologia, todos determinantes para a consolidação da empresa no mercado. E o planejamento aparece como estratégia de sucesso.
A Educação Infantil no Brasil vem conquistando novos espaços e reconhecimento. A partir da Constituição Federal de 1988, o atendimento à criança de zero a seis anos passou a ser um dever do Estado e um direito da criança (Artigo 208, inciso IV).
O trabalho de pesquisa é o que toma mais tempo e dedicação do contador de histórias. Existem muitas variantes da escolha do conto, das quais é preciso cuidar: o gosto pessoal, a idade das crianças, o espaço, entre outros. Por isso, elementos como: motivação das crianças, adequação do conto, mensagem do conto e credibilidade da história são fundamentais.
A educação infantil compreende crianças de 0 a 6 anos de idade, período onde elas passam pela primeira etapa da educação básica. Nessa fase, o objetivo é desenvolver nas crianças não só a cognição, mas também a parte física e a parte socioemocional. Pode ser dividida em dois momentos: a creche, que recebe crianças de 0 a 3 anos, e a pré-escola, que recebe crianças de 4 a 5 anos e 11 meses.