O planejamento alimentar tem por objetivo determinar o balanço entre sobras e déficits de forragem produzida nas pastagens para o consumo dos animais e garantir que algum tipo de ação seja promovida para os momentos de déficit, na estação seca. Sugere-se enfocar nas possibilidades que o produtor tem para trabalhar com a estacionalidade de produção das pastagens antes mesmo de lançar mão do uso de volumosos suplementares, pois o alimento proveniente da pastagem é o mais barato para o produtor usar em seu sistema de produção. Desse modo, quanto maior for a proporção da pastagem na alimentação do rebanho menor será o custo de produção.
Novilhas muito jovens, com menos de um ano de idade, têm alta exigência nutricional e menor capacidade retículo-ruminal. Sendo assim, as taxas de crescimento podem permanecer baixas, caso não sejam ofertadas quantidades suficientes de forragem nessa fase da recria.
Os sistemas de produção que mantêm o gado em pastagem a maior parte do ano e os suplementam com volumosos no período seco são muito comuns na pecuária leiteira. As opções de volumosos suplementares mais usadas têm sido as silagens, os fenos, as palhadas e a cana corrigida com ureia ou com grãos. As silagens mais usadas tradicionalmente têm sido das culturas de milho, de sorgo e de capim-elefante. Dependendo da situação, a irrigação pode ser usada como estratégia complementar.
Na produção de leite a pasto, a grande preocupação do pecuarista é com relação à qualidade da forragem consumida por seu rebanho. É possível obter níveis satisfatórios de produção leiteira diária, utilizando-se apenas a pastagem de gramíneas tropicais como fonte de alimento, mais suplemento mineral.
A capineira é uma área de terra cultivada com gramíneas de elevado potencial de produção de forragem, que são cortadas e picadas para fornecimento de alimento verde no cocho, em especial, na época seca.
A estimativa de quanto os animais estão consumindo no módulo de produção é um dos dados de maior valor que podem ser calculados para o gerenciamento da alimentação. “Saber o que a pastagem está produzindo é de grande valia para o manejo da pastagem, mas verificar o quanto da forragem produzida é efetivamente consumida pelos animais é também muito importante”, afirma Adilson de Paula Almeida Aguiar, professor do Curso a Distância CPT Pastoreio de Lotação Rotacionada para Gado de Leite e Corte, em Livro+DVD e Curso Online.
A pastagem bem manejada é a fonte de alimento de mais alta qualidade e mais baixo custo para os equinos. Nela, o próprio animal colhe a forragem, selecionando as plantas e folhas mais palatáveis e nutritivas. No entanto, nas condições da maior parte do território brasileiro, especialmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, parte do Nordeste e do Sul, a produção de forragem das pastagens é estacional, em função da ocorrência de uma estação seca e do inverno.
O inoculante para ensilagem é um aditivo, constituído de bactérias, como lactobacillus plantarum. Quando adicionado na forragem picada, esse microrganismo benéfico acelera e melhora a fermentação, o que reduz significativamente as perdas e conserva as propriedades nutritivas da silagem.
Feno é um alimento largamente utilizado para ruminantes nos EUA e Europa, porém, no Brasil, ainda existe uma série de dificuldades que impedem o seu uso de uma forma mais intensiva. Feno é a forragem desidratada, em que se procura manter o valor nutritivo da forrageira de origem.
Desde 1532, quando Martim Afonso de Souza introduziu a cultura da cana-de-açúcar no Brasil, na capitania de São Vicente (hoje São Paulo), a cultura tem proporcionado contribuições econômicas e sociais muito grandes. Já no século XVI e XVII, vivenciou-se o ciclo da cana-de-açúcar, o segundo grande ciclo econômico da história do País.