Nosso objetivo é mostrar ao piscicultor a melhor forma de nutrição e manejo alimentar, visando maximizar a produção de pescado com o menor custo-benefício. Segundo o Prof. Dr. Giovanni Resende de Oliveira, do Curso CPT Nutrição e Alimentação de Peixes, ofereceremos um conteúdo capaz de proporcionar conhecimentos fundamentais para que o piscicultor possa desenvolver a criação de peixes da melhor forma e com menor custo relativo ao item alimentação.
A biometria consiste na pesagem de amostras de peixes ou alevinos, que estão sendo criados, para calcular a biomassa total. A partir dessa amostragem o produtor pode calcular e determinar a quantidade de ração a ser fornecida diariamente aos peixes com base em tabelas que são fornecidas pelos produtores de ração. “A técnica da biometria é relativamente simples e é uma ferramenta fundamental para o controle do desenvolvimento dos peixes em quaisquer sistemas de produção”, afirma Giovanni Resende de Oliveira, professor do Curso CPT de Nutrição e Alimentação de Peixes. A biometria consiste na pesagem de amostras de peixes ou alevinos, que estão sendo criados, de forma a calcular a biomassa total. A partir dessa amostragem o produtor pode calcular e determinar a quantidade de ração a ser fornecida diariamente aos peixes com base em tabelas que são fornecidas pelos produtores de ração.
Para entrar no mercado de peixes ornamentais, é necessário saber quais as exigências governamentais, ou seja, qual a legislação específica que dispõe sobre a comercialização desses peixes. Antes de iniciar no ramo, o empreendedor deve fazer o Cadastro Ambiental Rural, para obter o licenciamento ambiental, e o registro no Ministério da Aquicultura e Pesca, para transportar os peixes
No intestino dos peixes é onde efetivamente ocorre o processo digestivo. Apresenta muitas variações quanto ao tamanho e a forma. Nos carnívoros, por exemplo, normalmente são pequenos, enquanto nos herbívoros são de maior tamanho, podendo chegar a ser de 2,5 a 5 vezes o comprimento do corpo.
Existem três maneiras de se fornecer a ração aos peixes: manualmente, pelo uso de comedouros ou de máquinas automáticas. O fornecimento manual é interessante para manter um contato visual com os peixes, no tanque. Observam-se, por exemplo, possíveis problemas de saúde dos animais, porém, requer maior mão de obra, quando comparado ao sistema de comedouros. A alimentação em comedouros pode ser feita em cochos, ou mecanizada, no qual o alimento é lançado por um equipamento acoplado a um trator. Esse método permite uma alimentação rápida de grandes áreas, apesar de limitar o contato entre o tratador e os peixes.
A truta é um peixe de formato alongado, de até 60 cm de comprimento total e 2 kg de peso. A cor do dorso varia do esverdeado ao castanho, possui pintas escuras nas nadadeiras e no corpo, suas laterais são acinzentadas e a parte inferior esbranquiçada. Pertencente à família do salmão, a truta é um peixe muito exigente e só atinge o tamanho e o vigor necessário em ambientes saudáveis. Água pura, oxigenada, de temperatura entre 13 e 17 graus C, cristalina e corrente, são essenciais para que a Truta tenha bom desenvolvimento comercial. Por isso, ela é considerada como um dos poucos peixes cujo consumo pode ser feito sem o risco de contaminação.
O alimento fornecido aos peixes pode ser natural ou artificial. Os alimentos naturais são aqueles produzidos no viveiro e que são consumidos pelos peixes, como fitoplâncton - algas, zooplâncton - microrganismos animais e matéria orgânica morta. Já os alimentos artificiais são as rações balanceadas para peixes ou similares, extrusadas, peletizadas ou em pó e todos os subprodutos agropecuários locais que o piscicultor possa oferecer aos peixes, a exemplo de raízes, grãos e farelos, verduras, legumes e frutas.
Os peixes gastam relativamente menos energia para se manterem em movimento e porque excretam os metabólitos nitrogenados na água, em forma de amônia, ao invés de ureia ou ácido úrico, perdendo menos energia no catabolismo proteico e excreção do nitrogênio não aproveitado. Os lipídios são a melhor fonte de energia para os peixes, seguido pela proteína e carboidratos. A energia digestível é de difícil determinação, mas tem sido apresentada para várias espécies de peixes.
Os peixes não têm capacidade de manter a temperatura corporal constante; eles a ajustam em função da variação da temperatura da água. “Por isso, a temperatura da água é um dos parâmetros mais importantes no cultivo de peixes, sendo que tem influência direta em processos fisiológicos importantes para o desenvolvimento dos peixes, como respiração, digestão, crescimento, reprodução e comportamento”, afirma Giovanni Resende, professor do Curso a Distância CPT Nutrição e Alimentação de Peixes, em Livro+DVD e Curso Online.
O peixe Pirarucu é o maior peixe de escamas de água doce do Brasil e um dos maiores do mundo. Possui corpo em forma cilíndrica, cabeça achatada e mandíbulas salientes. Seus olhos são amarelados e de pupila azulada, um tanto salientes. Sua coloração é marrom-esverdeada, escura no dorso a avermelhada nos flancos, sendo a intensidade variável de acordo com o tamanho do individuo e com o tipo de água em que vive. É uma espécie que tem respiração acessória, utilizando-se do oxigênio dissolvido na água, mas principalmente do ar e, por isso, tem que subir frequentemente à superfície d´água. Pode viver mais de 18 anos. Devido à sua excelente carne, é considerado o Bacalhau Brasileiro. Pode atingir comprimento máximo de 2,10 m e 112 Kg de peso.