No Brasil, até o século XIX, a cana-de-açúcar utilizada para fabricar rapadura era a crioula. Depois, veio a caiana, que é mais resistente a pragas, e, posteriormente, surgiram inúmeras outras variedades, como a cana rosa, fita, bambu, carangola, cabocla, preta, entre outras. A variedade da cana-de-açúcar está entre os principais fatores de produtividade e de qualidade dos produtos da cana-de-açúcar. A variedade ideal é aquela que atende às exigências quanto ao rendimento e à qualidade, uma vez que são considerados os requisitos-chave em qualquer atividade produtiva. Por isso, tanto a produtividade quanto a qualidade são, hoje, os temas mais discutidos em sistemas de produção de diversas áreas.
A explicação para este fato é que, na rizosfera (região próxima das raízes) da cana-planta, existem grandes populações de bactérias assimbióticas que fixam mais nitrogênio, já que o solo foi preparado recentemente e a sua maior aeração facilita o aumento da população bacteriana.
A colheita de cana-de-açúcar reflete todo o trabalho desenvolvido e conduzido no campo ao longo do ciclo da cultura, culminando na entrega da matéria-prima para que seja processada e contribua na obtenção de um produto final de qualidade. O corte de cana deve ser feito bem rente ao nível do solo, sem deixar tocos, para evitar perda de matéria-prima, infestação de pragas nas cepas remanescentes e emissão de brotações aéreas.
Depois da limpeza do caldo da cana-de-açúcar, por coa e decantação, ele deverá ser levado para os tachos, onde se realizará a primeira etapa da fabricação da rapadura, ou seja, a correção da acidez. Ela se faz necessária porque o caldo de cana é ligeiramente ácido. Assim, devido à complexa composição química do caldo, se o aquecimento do mesmo for feito sem se reduzir um pouco sua acidez
Todos os pecuaristas sabem que a alimentação animal é o maior custo da atividade. Por conta disso, alternativas têm sido utilizadas com o intuito de diminuir os gastos e aumentar a lucratividade, como é a caso da fabricação de rações na própria fazenda, a partir de técnicas e ingredientes que tornem essa fabricação mais barata.
Assim que é descarregada na indústria, a cana deverá ser moída. O sistema de moagem, utilizando a cana picada, permite obter maior quantidade de caldo dos colmos e também facilita o armazenamento dos bagaços. À medida que o caldo vai sendo extraído pelas moendas, ele será direcionado para o tanque de decantação. Nesse tanque, os restos de folhas e os pequenos pedaços de bagaço ficarão retidos em telas finas de nylon; a areia será depositada no fundo do tanque; e, assim, o caldo ficará limpo dessas impurezas. Quanto ao bagaço da cana, deverá ficar, temporariamente, armazenado no depósito apropriado.
No Brasil, a produção caseira do whisky ainda é incipiente, mas com o grande avanço do Home Brew, hoje temos à disposição todos os ingredientes necessários para a fabricação de qualquer tipo de whisky em casa, pois os ingredientes e utensílios são praticamente os mesmos utilizados para a fabricação da cerveja, com exceção do destilador.
Luiz Antônio Andrade, professor do Curso CPT Cultivo de Cana-de-açúcar para Produção de Cachaça, ressalta que no Brasil, a cana-de-açúcar constitui uma cultura tradicional, com alta produção por unidade de área. Os principais motivos para toda essa expansão são o simples manejo e a pouca exigência quanto aos tratos culturais.
Desde 1532, quando Martim Afonso de Souza introduziu a cultura da cana-de-açúcar no Brasil, na capitania de São Vicente (hoje São Paulo), a cultura tem proporcionado contribuições econômicas e sociais muito grandes. Já no século XVI e XVII, vivenciou-se o ciclo da cana-de-açúcar, o segundo grande ciclo econômico da história do País.
Vai construir um alambique? Então, conheça uma parte do processo de fabricação da cahaça que vai do caldo de cana à aguardente. “O caldo de cana, após o seu preparo e durante a fermentação, é denominado de mosto. Após a fermentação adequada, recebe o nome de vinho. A aguardente é separada do vinho pela operação de destilação, que se baseia na diferença do grau de volatilização dos seus componentes”,