Os peixes escolhidos para o processamento de pescados devem ser, de preferência, aqueles de carne mais branca, magra, firme, sem gosto "forte", e sem mioespinhos, principalmente para a produção de filés. Alguns exemplos de peixes que podem ser utilizados no processamento de pescados são a merluza, a tainha, o cação, o namorado, a tilápia. Para defumar ou filetar, podem-se usar peixes mais "nobres" como o salmão e o surubim (pintado).
Para entrar no mercado de peixes ornamentais, é necessário saber quais as exigências governamentais, ou seja, qual a legislação específica que dispõe sobre a comercialização desses peixes. Antes de iniciar no ramo, o empreendedor deve fazer o Cadastro Ambiental Rural, para obter o licenciamento ambiental, e o registro no Ministério da Aquicultura e Pesca, para transportar os peixes
A biometria consiste na pesagem de amostras de peixes ou alevinos, que estão sendo criados, para calcular a biomassa total. A partir dessa amostragem o produtor pode calcular e determinar a quantidade de ração a ser fornecida diariamente aos peixes com base em tabelas que são fornecidas pelos produtores de ração. “A técnica da biometria é relativamente simples e é uma ferramenta fundamental para o controle do desenvolvimento dos peixes em quaisquer sistemas de produção”, afirma Giovanni Resende de Oliveira, professor do Curso CPT de Nutrição e Alimentação de Peixes. A biometria consiste na pesagem de amostras de peixes ou alevinos, que estão sendo criados, de forma a calcular a biomassa total. A partir dessa amostragem o produtor pode calcular e determinar a quantidade de ração a ser fornecida diariamente aos peixes com base em tabelas que são fornecidas pelos produtores de ração.
O alimento fornecido aos peixes pode ser natural ou artificial. Os alimentos naturais são aqueles produzidos no viveiro e que são consumidos pelos peixes, como fitoplâncton - algas, zooplâncton - microrganismos animais e matéria orgânica morta. Já os alimentos artificiais são as rações balanceadas para peixes ou similares, extrusadas, peletizadas ou em pó e todos os subprodutos agropecuários locais que o piscicultor possa oferecer aos peixes, a exemplo de raízes, grãos e farelos, verduras, legumes e frutas.
Os peixes não têm capacidade de manter a temperatura corporal constante; eles a ajustam em função da variação da temperatura da água. “Por isso, a temperatura da água é um dos parâmetros mais importantes no cultivo de peixes, sendo que tem influência direta em processos fisiológicos importantes para o desenvolvimento dos peixes, como respiração, digestão, crescimento, reprodução e comportamento”, afirma Giovanni Resende, professor do Curso a Distância CPT Nutrição e Alimentação de Peixes, em Livro+DVD e Curso Online.
Todos sabemos da grande importância dos alimentos para a nossa vida. Eles são fontes de vitaminas, proteínas, cálcio, sais minerais e muitos outros nutrientes indispensáveis à manutenção do nosso organismo. No entanto, não basta apenas consumi-los para estarmos em dia com nossas funções vitais, é essencial que saibamos escolher bons alimentos, de boa procedência, saudáveis, livres de toxinas, agrotóxicos e quaisquer outros fatores que ponham a nossa saúde em risco. E isso não diz respeito apenas a frutas, legumes e cereais, estão incluídos no cardápio, também, os enlatados, os embutidos e as carnes. Neste sentido, é importante ressaltar que a ingestão de alimentos estragados podem causar transtornos incalculáveis ao indivíduo, que vão desde alergias e má digestão até a morte. Portanto, saber como escolher o que vai ser consumido é essencial e para tal, faz-se necessário observar nos alimentos sua coloração, odores, aspectos físicos, texturas e muitas outras características classificatórias. Mas, e quanto aos peixes? Como fazer para atestar sua qualidade para o consumo? Se você tem alguma dúvida quanto a isto ou caso não saiba mesmo como fazê-lo, estude a tabela abaixo. Ela irá ajudá-lo a fazer a melhor escolha ao comprar o seu pescado. Veja:
O processamento de pescados é uma atividade bastante complexa e, como toda indústria de alimentos, deve ser rigorosa quanto aos aspectos de higiene e sanidade. Portanto, para o sucesso na comercialização, os produtos devem ter excelente qualidade e essa qualidade vai depender da matéria-prima empregada, da tecnologia de processamento, da higiene no preparo, das embalagens utilizadas e do armazenamento adequado. O beneficiamento possibilita, então, a comercialização do pescado de forma higiênica, aumentando a vida útil e incrementando sua qualidade. Assim, agrega-se valor ao produto ?in natura?, obtém-se um produto diferenciado e competitivo e permite oferecer novas opções ao consumidor, por exemplo peixe filetado (filés de peixe), fishburguer, nuggets, linguiças, empanados, tirinhas de peixe, patês, entre outros.
O surubim é um peixe que permite sua criação tanto de forma solta quanto confinada, podendo ser cultivado em rios ou tanques. Existem dois tipos de surubim, o pintado e o cachara. É sobre estas duas espécies que este artigo irá falar.
Os peixes devem ser alimentados de três a sete vezes por dia, dependendo da etapa de sua vida, sempre com a quantidade de ração variando de acordo com a temperatura da água. “Os peixes necessitam de temperatura e de oxigênio para aproveitar bem o alimento”, explica Manuel Vazquez Vidal Junior, professor do Curso CPT Produção de Peixes Ornamentais.
Na Quaresma, nos 40 dias que antecedem a ressurreição de Cristo, a demanda de peixes aumenta e, claro, os comerciantes fazem a festa. Nos últimos sete anos, o consumo de pescados cresceu 40% neste período. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cada brasileiro consome, atualmente, cerca de nove quilos ao ano. Entre os peixes mais consumidos estão a tilápia, o surubim, o pintado, o salmão, o badejo, o lombo de bacalhau, o lombo de robalo e o camarão. Os mais acessíveis ao consumidor são o surubim e a tilápia, variando entre R$15,00 e R$18,00 o quilo. Além do bom preço, ambos são peixes excelentes para a saúde, além de serem muito utilizados nas mais saborosas receitas pascais.