Os Pesquisadores da EMATER, professores do Curso CPT Reposição Florestal, destacam que atualmente, em uma sociedade cada vez mais preocupada com o meio ambiente, a discussão sobre ele é sempre colocada como prioridade, abrangendo uma série de conceitos e ações que visem minimizar os impactos que vem atingindo-o.
Em 1965, foi criado o primeiro código florestal brasileiro. O objetivo era a regularização da exploração das florestas brasileiras. Mas o que o código florestal defende? Entre outros, podemos destacar alguns itens defendidos pelo código florestal: - Reservas legais São áreas dentro de uma propriedade em que florestas naturais ou artificiais devem ser preservadas. Todo projeto industrial ou agrícola do Brasil, realizado em áreas
Diferente do que muitos pensam, o incêndio florestal não é somente o fogo que atinge uma floresta. O incêndio florestal é a ação do fogo sobre qualquer material combustível, seja ele encontrado em uma pastagem, em uma floresta plantada ou em uma floresta natural ou nativa. “Em resumo, é a ação do fogo sobre qualquer tipos de vegetação, esteja ela viva ou morta”, afirma Guido Assunção Ribeiro professor do Curso CPT Formação e Treinamento de Brigada de Incêndio Florestal.
A reposição florestal contribui para a preservação das florestas e também para a diminuição da degradação na propriedade rural, proporcionando ganhos financeiros. Por causa da crescente demanda de madeira para diversos fins, tem-se aumentado a pressão sobre florestas nativas, promovendo redução contínua e acelerada das matas. O corte dessas florestas tem sido feito sem critérios técnicos, pondo em risco a extinção de varias espécies vegetais de grande valor e promovendo grande desmatamento de áreas florestais.
As florestas cobrem cerca de 30% da superfície terrestre. São elas que realizam a fotossíntese de que depende a vida: produção de oxigênio a partir do dióxido de carbono. Além disso, elas são uma fonte de riqueza para o homem: fornece madeira, celulose, resina, cortiça, frutos, abriga animais, protege o solo contra erosão, acumula substâncias orgânicas, favorece a piscicultura, cria postos de trabalho, fornece materiais para exportação e melhora a qualidade de vida.
O primeiro passo no desenvolvimento de um projeto de restauração florestal é a definição de sua abrangência. Este pode englobar apenas uma escala pontual, como um talude rodoviário ou uma voçoroca, em uma escala média, uma propriedade rural de pequena a média e, em uma escala ampla, um latifúndio, microbacia, entre outros. Obviamente, quanto maior a abrangência do projeto, maior é a chance de se obter êxito.
A reforma do Código Florestal, bem como a questão da reserva legal e a das áreas de preservação permanente, têm sido temas recorrentes em matérias jornalísticas nos últimos meses, em função dos debates acirrados vivenciados pelas bancadas ruralista e ambientalista, com a participação do Ministério do Meio Ambiente. Tudo muito interessante. Porém, o que pouco se tem falado é sobre a origem e objetivos vislumbrados pelos institutos da reserva legal (RL) e das áreas de preservação permanente (APP).
Queima controlada é o uso do fogo de forma planejada para se atingir a um determinado objetivo, por exemplo a limpeza de uma pastagem. A queima controlada é, obrigatoriamente, acompanhada de um planejamento prévio. Neste planejamento, devem ser considerados os aspectos legais, as técnicas de queima, as condições climáticas, a previsão do comportamento do fogo, os equipamentos e as ferramentas apropriadas e até os vizinhos à área a ser queimada.
Embora a preservação dos remanescentes de vegetação natural seja de extrema importância, em determinadas situações, a necessidade de consumo de recursos naturais pode conflitar com essa preservação, tornando inevitável a supressão da vegetação. "Existem situações em que o licenciamento ambiental para atividades de mineração, represamento de cursos d’água para construção de hidroelétricas, abertura de estradas e outros, permite que a vegetação seja suprimida, e, nesses casos, a compensação ambiental consiste na restauração da vegetação nativa em outra área, dentro da mesma bacia hidrográfica, geralmente, em uma proporção de 2:1 ou 3:1, ou seja, para cada hectare desmatado, devem ser restaurados dois ou três hectares de floresta"
Independentemente do tamanho da propriedade rural, a implantação e manutenção de um povoamento florestal é garantia de suprimento sustentado de madeira para o próprio consumo e adjacências, nas mais diferentes formas de utilizações, destacando-se a produção de moirões de cerca, postes, madeira para construção de currais, casas, pontes entre outros usos.