A doma natural pode ser iniciada nos primeiros meses de vida do cavalo, próximo ao desmame. A doma de baixo, parte integrante da doma natural, deve ser continuada até a idade de 24 a 30 meses, quando se inicia, então, a doma de cima, etapa esta posterior à doma de baixo. Neste período, deve-se ensinar o potro a cabrestear, obedecer os comandos de rédeas, do chão, e se acostumar com os arreamentos.
O bom manejo de cavalos é determinante para a excelente performance física e mental do animal. No caso da doma racional interativa e do imprinting training em potros, ambos resultam em exímios cavalos de competição, lazer ou trabalho. As técnicas surgiram da observação do comportamento dos cavalos, para alinhar as condições de criação à natureza comportamental dos equinos.
A doma se divide em duas partes bem distintas: a doma de baixo e a doma de cima. A doma de baixo consiste basicamente em conquistar a confiança do potro e ensiná-lo a cabrestear, obedecer aos comandos de rédeas e acostumá-lo com os arreamentos. Pode ser iniciada nos primeiros meses de vida e ir até a idade em torno de 24 a 30 meses, quando se inicia a doma de cima. Esta consiste em acostumar o cavalo com o peso do cavaleiro; ensinar-lhe a obediência aos comandos de perna, de corpo e ajudas. Tudo isso deve ser feito de maneira harmoniosa, formando um único conjunto, cavalo e cavaleiro.
Sendo a equitação o código a ser empreendido para a comunicação entre cavaleiro e cavalo, e a doma o processo por meio do qual se procura estabelecer essa linguagem, torna-se mais do que óbvia a ordem de prioridade entre ambos. Primeiro, devemos ter domínio sobre a linguagem para, em seguida, podermos tentar transmiti-la. Como seria possível a um domador o exercício eficiente da doma sem domínio prévio da equitação? A probabilidade dessa ocorrência seria quase nula.
Coloque um bridão leve (grosso) para não machucar a boca do cavalo e com pinças laterais, sem as rédeas. Introduza o bridão pela lateral da boca para que ele a abra sem que o bridão machuque sua gengiva. Nesta fase, o cavalo já foi bem escovado e já deve ter perdido as cócegas. Pegamos a manta e levamos vagarosamente para o animal cheirar. Em seguida, esfregamos a manta no seu pescoço e no dorso, de um lado e do outro, do animal
O tempo empregado nas lições é fator importantíssimo em quaisquer ocasiões onde se pretenda o ensino do cavalo. Saber dosar tempo, intensidade, quantidade de exercícios é uma das habilidades a ser perseguida pelos treinadores. "A duração das lições deve respeitar o desenvolvimento da capacidade do cavalo em manter a atenção dirigida para as mensagens que a ele estão sendo transmitidas. Pouco adianta prosseguir na instrução de um cavalo cujas atenções já tenham se dispersado", afirma Paulo Guilhon, professor do Curso CPT Doma Racional Interativa.
A imunização dos equinos trabalhadores é prática de fundamental importância para a rentabilidade do negócio, não apenas para a manutenção da saúde da tropa de lida. A vacinação deve ser ministrada em todos os cavalos de trabalho contra várias doenças, as mais comuns: raiva, tétano, gripe equina e encefalomielite equina.
Tenomiectomia do extensor digital lateral consiste na remoção do tendão e de parte do músculo extensor digital lateral. A cirurgia tem como objetivo o tratamento do arpejo em equinos. “A Tenomiectomia é indicada em casos de arpejo ou hipertonia reflexa equina, que consiste na hiperflexão involuntária do membro pélvico de equinos”
De acordo com o Prof. Dr. Luiz Fernando Rapp de Oliveira Pimentel, do Curso CPT Odontologia Equina a Campo, “O atendimento odontológico do equino não é, ao contrário do que comumente é falado, um procedimento clínico”. Portanto, ao aparar pontas de esmalte exuberante dentárias (PEED), por exemplo, o médico veterinários, especialista em odontologia equina, está modificando um tecido (o esmalte dentário) e, portanto, realizando um procedimento cirúrgico. Como tal, o profissional, obrigatoriamente, deve se comportar como cirurgião.
Os equinos são animais de pastoreio contínuo. Em seu habitat, os equinos mastigam por um tempo que equivale até setenta e cinco por cento do dia, com hábitos de pastoreio seletivo. Cavalos confinados em baias, com livre acesso à forragem, podem exibir os mesmos hábitos alimentares e normalmente comem até 20 horas por dia, em sessões que duram de 10 a 30 minutos.