Cada tipo de instalação de animais requer um manejo diferenciado, visando eficiência, menor tempo de remoção e utilização de menos mão de obra possível. “No que se refere à coleta e ao manejo dos dejetos mais utilizados no abastecimento de biodigestores, os de suínos representam o sistema mais complexo”, afirma Dr. Jorge de Lucas Júnior, professor do Curso CPT Construção e Operação de Biodigestores.
Os dejetos de suínos são ricos em nutrientes que, se transformados em composto, deixam de ser problema para serem um importante insumo para a produção agrícola, aponta Prof. Remi José Sterzelecki, do Curso CPT Criação de Suínos em Camas Sobrepostas. Informações da pesquisa (Embrapa) indicam que uma granja com vinte matrizes em ciclo completo, pode produzir 500 m3 de dejetos por ano. Isto representa uma quantidade de 4.500 kg de NPK, equivalente a 2,5 toneladas de superfosfato simples, 1,4 toneladas de ureia e 0,36 toneladas de Cloreto de Potássio.
Nem tudo é problema. Os dejetos de suínos são ricos em nutrientes que, se transformados em composto, deixam de ser problema para serem um importante insumo para a produção agrícola. “Informações da pesquisa (Embrapa) indicam que uma granja com vinte matrizes em ciclo completo, pode produzir 500 m3 de dejetos por ano. Isto representa uma quantidade de 4.500 kg de NPK, equivalente a 2,5 toneladas de superfosfato simples, 1,4 toneladas de ureia e 0,36 toneladas de Cloreto de Potássio
O Brasil atualmente é um dos maiores produtores de carne suína, e regiões como Minas Gerais têm a tradição de consumir carne suína desde o período colonial. Além disso, “o aumento da urbanização e, consequentemente, da população dos grandes centros exigiu que a produção suína aumentasse”
Os bovinos confinados produzem cerca de 40 kg/animal/dia de esterco e a composição dos dejetos, se líquido, sólido ou semissólido, varia de acordo com a alimentação fornecida. Estando em confinamento, esses dejetos merecem atenção especial quanto a forma de manejo de forma a não prejudicar o estado de saúde dos animais e comprometer a produtividade. Mas, afinal, qual a forma correta de lidar com eles? Como realizar o manejo dos dejetos de forma correta?
Após cinco dias da finalização de todo sistema, ele poderá ser totalmente carregado com dejetos diluídos em água e deverá permanecer nestas condições por um período, chamado de “período de partida” que, dependendo do dejeto a ser utilizado, poderá ser de até 80 dias. “O biogás começará a ser produzido assim que o biodigestor receber a primeira carga de dejetos diluídos em água”, afirma Dr. Jorge de Lucas Júnior, professor do Curso CPT Construção e Operação de Biodigestores.
De acordo com o Prof. Remi José Sterzelecki, do Curso CPT Criação de Suínos em Camas Sobrepostas, “os dejetos de suínos são ricos em nutrientes que, se transformados em composto, deixam de ser problema para serem um importante insumo para a produção agrícola.”
Nos dias atuais é inadmissível que os sistemas modernos de produção sejam fundamentados no objetivo de produzir alimentos, visando apenas a quantidade e a qualidade. Até aí tudo bem, mas o que isso significa? Como deve ser na prática? No que os sistemas modernos de produção devem se atentar? Pois bem, vamos lá.
Um dos maiores desafios da suinocultura sempre foi o manejo de dejetos e o respeito às leis ambientais. O sistema mais comum de criação de suínos no Brasil é o sistema de piso ripado, total ou parcialmente.
Os dejetos líquidos ou sólidos podem constituir um perigo potencial de contaminação quando existirem falhas no sistema de descarte desses efluentes. “Os dejetos da fábrica de embutidos contêm um número muito alto de organismos deteriorantes e podem conter patógenos”, afirma Newton de Alencar, professor do Curso CPT Produção de Embutidos - Fabricação Artesanal e Escala Industrial.