Independente do tipo de sistema, intensivo, semi-intensivo ou extensivo, existem alguns cuidados que deverão ser mantidos pelo criador para o sucesso da criação de capivara em cativeiro. Um desses cuidados diz respeito ao comedouros, que deverão estar em locais devidamente protegidos por cobertura de sapé, folha de coqueiro, cimento, telhas de zinco ou outros. Também há a necessidade de um tanque com rampa suave em pelo menos um de seus lados, para que os animais possam banhar-se.
Existem várias práticas a respeito das necessidades de instalações para a criação da capivara em cativeiro. Porém, o sistema intensivo, em virtude das suas características, torna viável a sua produção em pequenas propriedades rurais, porque reduz gastos com instalações e mão de obra permitindo melhor retorno financeiro, principalmente, se essa criação estiver integrada às demais atividades da propriedade.
Todos os produtores rurais podem criar capivara em cativeiro, desde o pequeno produtor até a empresa rural. Todos eles têm de entrar pelo menos no processo que é a oficialização do criadouro, junto ao órgão ambiental, mas tendo na propriedade algumas características, quais sejam presença de água em abundância, algum resto de mata e disponibilidade de forrageiras para alimentação desse animal. Tendo essas características, a propriedade então pode ser utilizada como um possível criadouro de capivaras.
As exigências quanto aos equipamentos necessários para a criação de capivaras em cativeiro variam de acordo com o número de animais. Essencialmente, são necessárias uma ou mais gaiolas para transporte, puçás e cambão. Em criações maiores, torna-se interessante ter balanças (que suportem pelo menos 200 kg) e ao menos uma gaiola de contenção, igual a uma gaiola de transporte, só que feita de metal e com uma das paredes móveis, de tal maneira que se possa prensar o animal e fazer o tratamento necessário.
As capivaras de organizam em coletivo, porém, em algumas situações a forma que elas são mantidas no cativeiros pode atrapalhar e interferir no seu comportamento natural, O professor Sérgio Luiz do Curso CPT de Criação de Capivara nos ensina como funciona o comportamento em cativeiro das Capivaras.
Manejo, para os que estão iniciando a sua criação de rãs, são todos os procedimentos adotados pelo ranicultor que, direta ou indiretamente, afetam o desempenho das rãs em cativeiro. Logicamente, o tipo de instalações utilizadas também refletem significativamente no desempenho. É importante esclarecer que na criação de qualquer animal existem algumas regras básicas de manejo que são estabelecidas em função das condições de ambiente oferecidas a eles. Entre elas, podem ser mencionadas:
Catetos e queixadas são espécies de animais silvestres. Esse tipo de animal é utilizado para a subsistência de populações indígenas e rurícolas no interior do país. No entanto, a caça predatória de catetos e queixadas é crime ambiental
As capivaras são animais silvestres muito procurados para criação no Brasil, existem diversos fatores que tornam esse animal interessante para criação na sua fazenda. As capivaras são procuradas pela sua carne, pelo lucro entre outros quesitos, assim afirma o professor Sérgio Luiz do Curso CPT de Criação de Capivara.
De acordo com a médica veterinária Márcia Furlan Nogueira, especialista em animais silvestres, as capivaras são animais rústicos que, quando bem nutridas e alojadas em ambientes adequados e limpos, costumam apresentar poucos tipos de enfermidades. Entre os mais comuns, que geralmente ocorrem nas criações, listam-se:
Em cativeiro, poucas horas depois do nascimento o tratador deve recolher a cria para fazer alguns procedimentos pós-parto. É importante que esse manejo seja rápido, para evitar possível rejeição da cria pela mãe. O primeiro deles é a pesagem, para se avaliar o estado do filhote e iniciar o acompanhamento do ganho de peso; depois, o tratador deve fazer a cura do umbigo, utilizando-se, para isso, uma solução de iodo. Esse cuidado é importante, porque o umbigo é uma porta de entrada para infecções.