No Brasil, atualmente, o mercado de controle de pragas domésticas cresce, em ritmo acelerado. Isso porque o meio urbano está crescendo desordenadamente, gerando mais acúmulo de lixo, esgoto sem tratamento, falta de infraestrutura adequada, falta de planejamento para construção de novas casas, condomínios, empresas, entre outros. Com isso, as pragas urbanas começaram a dividir com os seres humanos o mesmo local para habitar e se alimentar.
O controle biológico de pragas é realizado com a ajuda de inimigos naturais, que combatem o ataque de invasores nas plantas. Na agricultura, uma forma de fazer isso é com o Manejo Integrado de Pragas, para diminuir a população das pragas nas lavouras. Se os alvos forem insetos-praga, são utilizados microrganismos entomopatógenos, insetos parasitoides e insetos predadores.
Para que a cultura do melão prospere e gere lucos ao produtor, deve-se fazer um controle sistemático das suas principais pragas, como os pulgões, as brocas, as vaquinhas, os ácaros e as Moscas-das-frutas. O melhor controle feito pelo agricultor é a prevenção, por meio de inspeções rotineiras nos meloeiros. Dessa forma, se o ataque de tais pragas for detectado no início, haverá tempo suficiente de exterminá-las por completo.
Há diversas pragas que atacam a cultura do milho, mas algumas delas, como a Lagarta-rosca, a Cigarrinha-do-milho e a Lagarta-da-espiga, demandam maior atenção por causarem maiores prejuízos às lavouras. Por isso, é necessário que o produtor rural conheça os princípios de controle, considerando o nível de dano econômico e suas formas de controle. Principalmente porque a maioria das pragas pode atuar de diversas formas, dizimando toda a plantação, ou ainda promovendo o apodrecimento das raízes da planta.
Junto ao controle das doenças que atacam os canaviais de todo o país vem, também, o controle das principais pragas, responsáveis por gerar grandes prejuízos aos produtores. Além disto, o efetivo controle de formigas e cupins também deve ser feito já que sua infestação pode por a perder todo o investimento.
Em uma horta orgânica, o controle de pragas não pode ser realizado com defensivos químicos ou agrotóxicos, pois isso desqualifica os produtos como essencialmente orgânicos. Entretanto, alguns insetos tornam a vida do pequeno produtor orgânico um pesadelo. Felizmente, existem meios de afastar essas pragas das hortaliças com algumas práticas simples, que não usam agroquímicos.
As pragas e as doenças sempre são uma ameaça a qualquer cultura, mesmo para aquelas que são conduzidas de forma adequada. No Brasil, as pragas que atacam o pessegueiro são relativamente poucas. Já as doenças são consideradas como um dos principais problemas que surgem durante a condução do pomar. A sua intensidade varia de acordo com as condições climáticas, com a cultivar implantada, com a localização do pomar, com o tipo de solo, os tratos culturais, o ataque de insetos e o estado nutricional das plantas. Com o controle adequado das pragas e doenças, os riscos de perdas na produção podem ser reduzidos satisfatoriamente.
Na produção de morangos, o controle de doenças e pragas é de fundamental importância para o sucesso do investimento. O grande segredo para quem quer iniciar o plantio desta cultura corretamente está no uso de mudas sadias. Esta medida é de fundamental importância, uma vez que as mudas sadias conseguem fazer o controle de vírus, fungos, bactérias e nematoides.
O controle preventivo de pragas e doenças do maracujá, após a germinação, é imprescindível para se obter boa produtividade da cultura, bem como evitar prejuízos ao produtor. Há, no mercado, produtos bastante eficientes como o Cartap, o Óxido Cuproso, o Oxicloreto de Cobre e a Agrimicina. No entanto, todo o cuidado é pouco, pois todos são bastante tóxicos, por isso, sua aplicação deve ser feita mediante todos os cuidados prescritos no rótulo e com a utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI). Além disso, esses produtos devem ser prescritos por um engenheiro agrônomo, que deverá orientar sobre sua utilização.
Focaremos aqui, nas pragas maléficas para a plantação, dentre elas, estão alguns ácaros como o bicho-mineiro e a broca-do-café. “Para controlar essas pragas, é necessário que os métodos utilizados estejam dentro dos princípios de Manejo Integrado de Pragas (MIP), pois aliam o manejo químico e biológico, em prol da preservação ambiental” explica, Dr. Júlio César de Souza do curso Pragas do Cafeeiro - Reconhecimento e controle.