Os boxes, também conhecidos como abrigos, devem ser divididos em duas áreas: uma área para abrigo coberto e a outra para solário, pois os animais não devem ficar sem espaço para exercitar. Recomenda-se que esses abrigos apresentem um espaço de 8 m de comprimento por 2 m de largura, para cada dois cães de médio a grande porte, sendo que você nunca deve colocar dois machos juntos. Desses 16 m2, um espaço de 2 m por 2 m servirá para a área coberta e o restante para o solário.
“A suinocultura é uma atividade que exige muita dedicação para se alcançar bons índices de produtividade e, consequentemente, obter resultados econômicos satisfatórios. Nas inúmeras técnicas de manejo diário de uma granja, o manejo reprodutivo é um dos principais pontos de atenção do suinocultor, onde não bastam bons padrões nutricionais e boas normas de manejo, se os índices reprodutivos não forem também elevados”, confira mais dicas sobre suinocultura com o professor Paulo Brustolini do Curso CPT Criação de Suínos — Manejo de Reprodutores e Matrizes
"Graças aos estudos no campo da genética animal, atualmente a suinocultura conta com opções de animais para compor a atividade, os quais se diferenciam não apenas na composição da carcaça, como também no volume e rapidez da produção", assim afirma o professor Rony Antonio do Curso CPT de Manejo de Reprodutores Suínos, confira mais sobre abaixo!
O Brasil possui o maior rebanho comercial do mundo, avaliado em 20 bilhões de dólares, com custos de produção menores que em outros países, e ocupa o quarto lugar em exportação de carne suína. No aspecto zootécnico, a redução do índice de gordura foi a grande evolução alcançada nos últimos 20 anos. Os suinocultores brasileiros aumentaram em aproximadamente 12,5% a quantidade de carne magra na carcaça suína.
Do campo à mesa, o suíno vem ajudando a construir o desenvolvimento econômico e social de várias regiões do país, garantindo emprego e renda a milhares de brasileiros. Saboreado em diferentes culturas em todo o mundo, a carne suína está derrubando lendas e crendices, ao se verificar a evolução da suinocultura no Brasil e no Mundo. Principalmente quando nos referimos ao porco light, mais saboroso e saudável que o porco tradicional.
A história tem seu registro inicial no ano de 1838 no qual um ornitólogo inglês, chamado John Gould, viajou para a Austrália com o objetivo de estudar a fauna do país e realizar desenhos de suas aves. John Gould foi o responsável pela fama mundial das Calopsitas por ser o primeiro especialista a levar a espécie para fora da Austrália. Em 1950, a popularidade das Calopsitas tomou o mundo graças à Arlequim, calopsita surgida através da primeira mutação de cor.
Pesquisas descrevem, ao comparar os tipos de suínos criados no Brasil, que há no mercado, desde 2003, uma nova geração de suínos, classificada como light. Essa classificação se deu pelo fato de essa nova obra da engenharia genética apresentar em sua genética menor teor de gordura na carcaça.
A tarefa de seleção das fêmeas de reposição, para quem vai iniciar uma criação de suínos light, é atribuição do próprio produtor de terminados, afirma Luiz Mário Fedalto, professor do Curso CPT Produção de Suíno Light - Mais Carne, Menos Gordura. Nesta tarefa, ele deve observar os seguintes critérios:
Atualmente, observa-se que os sistemas de produção têm se tornado cada vez mais automatizados, em função do aumento dos rebanhos e da menor disponibilidade de mão de obra, o que torna as interações entre homem e animal cada vez mais escassas.
A suinocultura, no Brasil, é uma atividade predominante em pequenas propriedades rurais. Cerca de 81 % dos suínos são criados em unidades de até 100 hectares. Conforme o IBGE (1983), esta atividade se encontra presente em 46,5% das 5,8 milhões de propriedades existentes no país,