A criação do bicho-da-seda inicia-se com a chegada da primavera, quando as brotações da amoreira já estão completas. Esta etapa vai até o mês de abril nas regiões mais frias e maio ou junho em regiões mais quentes. Todo programa de criação é limitado pela área de cultivo da Amoreira, pela mão de obra e pelos recursos financeiros. A elaboração de um programa, então, começa com a determinação de quantidade do bicho-da-seda a se criar, lembrando-se de que a presença de um técnico é muito importante.
Muitas vezes ocorre desuniformidade no desenvolvimento das lagartas na criação, podendo dificultar o manejo. As causas são as mais diversas, mas é preciso prestar atenção principalmente no último trato de cada idade (o último abastecimento antes do sono deve ser fraco), e o primeiro trato quando as lagartas acordam do sono deve ser feito somente quando a maioria das lagartas estiverem acordadas. Ao polvilhar as folhas com cal hidratada, estas ficam secas e assim as lagartas, ao acordarem do sono, não se alimentarão, aguardando o primeiro trato. Dessa maneira, o criador tenta igualar o desenvolvimento das lagartas. Se o criador não conseguir igualar as lagartas, deve separá-las em locais diferentes da esteira. Isso pode ser feito durante o sono, após o polvilhamento com cal; restando ainda lagartas acordadas, faz-se outro fornecimento de ramos e quando as lagartas subirem nos ramos, elas serão transportadas para outra parte da esteira.
A colheita das folhas de amoreira deve ser feita de acordo com a idade da lagarta. Deve-se tomar o cuidado, no entanto, de não oferecer folhas amareladas ou sujas. Vale lembrar que a qualidade e a quantidade dos casulos produzidos estão diretamente relacionados com a qualidade das folhas fornecidas.
A sirgaria deve oferecer ao bicho-da-seda o ambiente ideal para a produção. Para tanto, a estrutura deve apresentar boa ventilação, além de ter a temperatura e umidade controladas e ajustadas de acordo com a fase de desenvolvimento das lagartas. Aos sete dias de vida do bicho-da-seda, a temperatura deve ser manter em torno de 27°C e a umidade relativa do ar, em 90%.
Para criar bicho-da-seda, uma das principais condições é cultivar amoreiras, sua principal fonte de alimentação. Além disso, uma boa assistência técnica, mão de obra capacitada e capital disponível são fatores determinantes para a escala de produção da Bombyx mori L.. Como exemplo, 5 hectares de amoreiras, repletos de lagartas, produzem 500 gramas de ovos.
O bicho-mineiro das folhas do cafeeiro, Leucoptera coffeellum, foi disseminado, no Brasil, a partir de 1851, por meio de mudas de café, provenientes das Antilhas e da Ilha de Bourbon. É uma praga restrita à região Neotropical (América do Sul e Central e à maior parte das ilhas do Caribe). Atualmente, é considerado a principal praga do cafeeiro, por ser sua ocorrência generalizada nos cafezais e também pelos prejuízos quantitativos e econômicos causados por esse inseto na produção de café. O bicho-mineiro recebeu este nome vulgar pelo fato de a lagarta minar as folhas do cafeeiro. É uma praga monófaga, ou seja, só ataca o cafeeiro.
A sericicultura é uma arte milenar, iniciada na China há cerca de 5.000 anos, para obtenção de fios de seda. No Brasil, a introdução do bicho-da-seda seda ocorreu no estado do Rio de Janeiro, no ano de 1848. Em 1922, em Campinas, foi criada a Indústria de Seda Nacional - S.A. A partir daí, a sericicultura tornou-se uma importante atividade para a agroindústria brasileira.
A nobreza dos tecidos de seda data de muitos anos. Durante o Império Romano, por exemplo, o valor da seda era equivalente ao do ouro. Nomeada de sericicultura, a criação de bicho-da-seda para a produção desse tipo de tecido é uma atividade que vem ganhando cada vez mais espaço no mercado nacional devido à alta demanda do setor têxtil por esse produto. Leve, brilhante e macia, a seda é, ainda hoje, um dos tecidos mais nobres. Algumas das vantagens relacionadas à cultura do bicho-da-seda são a limpeza dos locais de criação e a simplicidade dos procedimentos de manejo.
Você faz medicina veterinária, precisa urgentemente fazer uma abordagem epidemiológica sobre as doenças crônicas junto a seus clientes, e não sabe por onde começar? Fique você sabendo, então, que isso nem de longe se parece a um “bicho de sete cabeças”.
A calça é um peça de roupa muito usada por todos. Normalmente é utilizada em ocasiões mais sérias ou em épocas frias. Há muito tempo se configura como peça indispensável no guarda roupa.