Todos sabemos da grande importância dos alimentos para a nossa vida. Eles são fontes de vitaminas, proteínas, cálcio, sais minerais e muitos outros nutrientes indispensáveis à manutenção do nosso organismo. No entanto, não basta apenas consumi-los para estarmos em dia com nossas funções vitais, é essencial que saibamos escolher bons alimentos, de boa procedência, saudáveis, livres de toxinas, agrotóxicos e quaisquer outros fatores que ponham a nossa saúde em risco. E isso não diz respeito apenas a frutas, legumes e cereais, estão incluídos no cardápio, também, os enlatados, os embutidos e as carnes. Neste sentido, é importante ressaltar que a ingestão de alimentos estragados podem causar transtornos incalculáveis ao indivíduo, que vão desde alergias e má digestão até a morte. Portanto, saber como escolher o que vai ser consumido é essencial e para tal, faz-se necessário observar nos alimentos sua coloração, odores, aspectos físicos, texturas e muitas outras características classificatórias. Mas, e quanto aos peixes? Como fazer para atestar sua qualidade para o consumo? Se você tem alguma dúvida quanto a isto ou caso não saiba mesmo como fazê-lo, estude a tabela abaixo. Ela irá ajudá-lo a fazer a melhor escolha ao comprar o seu pescado. Veja:
Para entrar no mercado de peixes ornamentais, é necessário saber quais as exigências governamentais, ou seja, qual a legislação específica que dispõe sobre a comercialização desses peixes. Antes de iniciar no ramo, o empreendedor deve fazer o Cadastro Ambiental Rural, para obter o licenciamento ambiental, e o registro no Ministério da Aquicultura e Pesca, para transportar os peixes
Em geral, as rações para peixes podem ser completas ou complementares. As rações completas visam atender todas as exigências nutricionais dos peixes, tanto em termos de proteína e energia (caloria) como também de vitaminas, minerais, aminoácidos e ácidos graxos polinsaturados. As pesquisas com exigências nutricionais para o pacu indicam que a quantidade de proteína para as fases de alevinagem e engorda está definida; porém dados confiáveis sobre as exigências de energia, minerais e vitaminas ainda não estão disponíveis
A biometria consiste na pesagem de amostras de peixes ou alevinos, que estão sendo criados, para calcular a biomassa total. A partir dessa amostragem o produtor pode calcular e determinar a quantidade de ração a ser fornecida diariamente aos peixes com base em tabelas que são fornecidas pelos produtores de ração. “A técnica da biometria é relativamente simples e é uma ferramenta fundamental para o controle do desenvolvimento dos peixes em quaisquer sistemas de produção”, afirma Giovanni Resende de Oliveira, professor do Curso CPT de Nutrição e Alimentação de Peixes. A biometria consiste na pesagem de amostras de peixes ou alevinos, que estão sendo criados, de forma a calcular a biomassa total. A partir dessa amostragem o produtor pode calcular e determinar a quantidade de ração a ser fornecida diariamente aos peixes com base em tabelas que são fornecidas pelos produtores de ração.
A truta é um peixe de formato alongado, de até 60 cm de comprimento total e 2 kg de peso. A cor do dorso varia do esverdeado ao castanho, possui pintas escuras nas nadadeiras e no corpo, suas laterais são acinzentadas e a parte inferior esbranquiçada. Pertencente à família do salmão, a truta é um peixe muito exigente e só atinge o tamanho e o vigor necessário em ambientes saudáveis. Água pura, oxigenada, de temperatura entre 13 e 17 graus C, cristalina e corrente, são essenciais para que a Truta tenha bom desenvolvimento comercial. Por isso, ela é considerada como um dos poucos peixes cujo consumo pode ser feito sem o risco de contaminação.
O alimento fornecido aos peixes pode ser natural ou artificial. Os alimentos naturais são aqueles produzidos no viveiro e que são consumidos pelos peixes, como fitoplâncton - algas, zooplâncton - microrganismos animais e matéria orgânica morta. Já os alimentos artificiais são as rações balanceadas para peixes ou similares, extrusadas, peletizadas ou em pó e todos os subprodutos agropecuários locais que o piscicultor possa oferecer aos peixes, a exemplo de raízes, grãos e farelos, verduras, legumes e frutas.
Os peixes não têm capacidade de manter a temperatura corporal constante; eles a ajustam em função da variação da temperatura da água. “Por isso, a temperatura da água é um dos parâmetros mais importantes no cultivo de peixes, sendo que tem influência direta em processos fisiológicos importantes para o desenvolvimento dos peixes, como respiração, digestão, crescimento, reprodução e comportamento”, afirma Giovanni Resende, professor do Curso a Distância CPT Nutrição e Alimentação de Peixes, em Livro+DVD e Curso Online.
Os peixes escolhidos para o processamento de pescados devem ser, de preferência, aqueles de carne mais branca, magra, firme, sem gosto "forte", e sem mioespinhos, principalmente para a produção de filés. Alguns exemplos de peixes que podem ser utilizados no processamento de pescados são a merluza, a tainha, o cação, o namorado, a tilápia. Para defumar ou filetar, podem-se usar peixes mais "nobres" como o salmão e o surubim (pintado).
Considerados como os novos queridinhos do Brasil, devido ao constante aumento da demanda por alimentos nutritivos e saudáveis, cresce a produção e o consumo dos chamados peixes redondos no País nos últimos anos. Entram aqui, pescados como o tambaqui, o pirapitinga, o pacu e seus híbridos, peixes estes que têm em sua composição 20% de proteína e aminoácidos essenciais em quantidades e proporções ideais para atender às necessidades orgânicas.
No Brasil, os peixes nativos vêm sendo cada vez mais cultivados. É o caso do Piaractus mesopotamicus (Pacu) e do Colossoma macropomum (Tambaqui). Isso porque são peixes tradicionalmente consumidos pela população brasileira nos seus locais de origem (cidades próximas ao pantanal ou ao rio Paraná), pois têm carne saborosa, compondo parte dos pratos típicos da região.