A pimenta-do-reino pode ser processada de quatro maneiras diferentes, gerando quatro tipos de pimenta: a verde, a preta, a branca e a vermelha,explica Prof. Barachisio Lisboa Casali, do Curso CPT Produção e Processamento de Pimenta-do-Reino.. Veja como é feito o processamento de cada uma delas abaixo:
Para determinar a necessidade de correção da acidez dos solo e de adubação, deve ser feita uma análise química do solo. “Para a pimenta-do-reino, o solo deve ter pH na faixa de 5 a 6”, afirma Barachisio Lisboa Casali, professor do Curso CPT Produção e Processamento de Pimenta-do-Reino”. Para isso, é preciso coletar amostras do solo, em vários pontos da área e enviar uma amostra composta para um laboratório de análise de solos.
Geleia é uma espécie de conserva, de aspecto gelatinoso e brilhante, preparada com frutas naturais, mais açúcar. De acordo com Roseane Mendonça de Figueiredo, professora do Curso CPT Produção e Processamento de Pimenta, "Uma boa geleia deve apresentar as seguintes características: ser clara, macia, gelatinosa, brilhante e quase translúcida. Deve ter cor atraente e aroma característico da fruta utilizada". Nesta receita, deve-se utilizar pimentas com ardume de médio a alto, como ocorre com a pimenta malagueta ou a dedo de moça. Aprenda, agora, como produzir uma deliciosa geleia de pimenta com abacaxi:
Apesar de algumas pimentas poderem ser multiplicadas por processos vegetativos como a estaquia e a enxertia, a forma de propagação mais utilizada por agricultores na formação de lavouras é a produção de mudas a partir de sementes, principalmente os pequenos produtores que produzem suas próprias sementes ou compram frutos maduros em mercados e feiras e deles extraem as sementes que serão utilizadas para o plantio.
O plantio de pimenta-do-reino é realizado por estaquia e deve ser feito no início do período chuvoso. As estacas devem apresentar 1 cm de diâmetro e 25 a 50 cm de comprimento, além de possuírem três nós (ou mais). O plantio pode ser realizado em sacos plásticos ou vasinhos até o enraizamento das mudas. O transplante para local definitivo ocorre três a quatro meses após o plantio das estacas.
Rica em vitaminas A, E e C, ácido fólico, zinco e potássio, além dos princípios ativos capsaicina, que age como um analgésico no organismo, e piperina, a pimenta, tanto do gênero piper (pimenta-do-reino) como do capsicum (pimenta vermelha), traz diversos benefícios à saúde, acelerando o metabolismo do nosso organismo, auxiliando na liberação de endorfina (o hormônio do prazer), ajudando na desobstrução dos vasos sanguíneos (podendo evitar ataques cardíacos ou derrames cerebrais) e atuando no tratamento da rinite aguda. Além disto, seus princípios ativos combatem a ação danosa dos radicais livres no organismo que, por sua vez, estão relacionados com doenças degenerativas como o Parkinson e o Alzheimer.
A pimenta-do-reino produzida no Brasil é exportada para dezenas de países nas formas de pimenta preta, pimenta branca e pimenta verde ou em salmoura; sendo que a maior parte é de pimenta preta. É usada em larga escala como condimento, proporcionando sabor agradável e facilitando a digestão dos alimentos, sendo consumida também pelas indústrias de carnes e conservas e, ainda, nas indústrias farmacêuticas.
O método convencional de preparo de mudas é aquele que utiliza estacas semilenhosas com três ou quatro nós. As hastes para estaquia devem ser retiradas de plantas jovens com dois a quatro anos de idade. "As plantas matrizes devem ser vigorosas, sadias, produtivas e de bom aspecto fitossanitário", explica Prof. Barachisio Lisboa Casali, do Curso CPT Produção e Processamento de Pimenta-do-Reino.
Apesar de algumas pimentas poderem ser multiplicadas por processos vegetativos como a estaquia e a enxertia, a forma de propagação mais utilizada por agricultores na formação de lavouras é a produção de mudas a partir de sementes, principalmente os pequenos produtores que produzem suas próprias sementes ou compram frutos maduros em mercados e feiras e deles extraem as sementes que serão utilizadas para o plantio.
A produção de mudas de tomate em bandejas é o sistema é o mais indicado, pois facilita a semeadura e o manuseio das mudas; forma mudas mais sadias, por ser melhor o controle sanitário e nutricional; facilita o transporte para o campo; reduz o estresse durante o transplante e melhora o pegamento das mudas.