Sabendo-se que os perus são muito sensíveis às doenças, principalmente na primeira fase de vida, é muito importante que o criador tenha em mente que nunca deverá deixá-los junto com outras aves nos primeiros 90 dias de vida. As piores vilãs para a criação de perus, ou seja, aquelas que podem sim comprometer o sucesso da criação, são as galinhas. Elas transmitem doenças como a entero-hepatite, uma das mais graves para os perus.
Na criação doméstica, os perus podem ser mantidos confinados ou, então, soltos em cercados. As infraestruturas podem ser simples, porém devem ser sempre muito bem higienizadas e é muito importante que os perus recebam toda assistência e controle possível, de forma a garantir o sucesso da criação.
A criação doméstica de perus (galiformes do gênero Meleagris, originário da América do Norte) é apontada como uma atividade em grande crescimento no Brasil. Graças às suas condições de clima, solo e tecnologia, o País produz 337 mil toneladas de carne de peru por ano, das quais 90% são direcionadas à exportação, já que o consumo interno fica muito restrito à época de Natal. Mas a atividade não para por aí; outras vantagens ainda podem ser acrescentadas à atividade: com seus detritos produz-se um esterco de qualidade superior ao de boi ou cavalo; suas penas são aproveitadas para usos diversos e seus ovos, apesar de serem de grande qualidade para o consumo humano, são destinados à incubação.
As fases pelas quais passam os pavões, desde o seu nascimento até a sua morte ou comercialização, quando criados em cativeiro são: cria, recria, crescimento e jovem. A fase de cria tem seu início no primeiro dia de vida e vai até o 30º. A recria inicia-se a partir do 30º e perdura até o 60º dia. A fase de crescimento dura dos 2 meses de vida ao 6º mês de idade dos pavões. A partir de então, os pavões entram na fase jovem. Esta, por sua vez, inicia-se no sexto mês de vida da ave só termina quando os pavões completam 2 anos de idade. A partir de então, ou seja, dos 2 anos de idade, os pavões entram na fase adulta.
Considerando que o pólen é a fonte de proteína da colmeia, e que as crias são as principais consumidoras desse alimento, pode-se concluir que o sucesso da colmeia está diretamente ligado à presença de crias em crescimento no maior número possível. Então, todo o manejo deve estar voltado para que a colmeia tenha sempre uma grande quantidade de crias, o que depende do volume de posturas da rainha, e do espaço para que elas sejam feitas.
Alexandre Bizinoto, professor do Curso CPT Cria de Bezerros de Corte, contextualiza, dizendo que a pecuária de corte brasileira, em sua evolução histórica, passou por um longo processo de segmentação, dividindo-se em três ramos: a cria, a recria e a engorda. Dentre elas, a cria é talvez a mais importante, pois compreende a reprodução e o crescimento do bezerro até a desmama.
Segundo Paulo Henrique Reis Furtado Campos, professor do Curso CPT Manejo de Leitões do Nascimento ao Abate, “leitões que nascem com insuficiência respiratória precisam ser reanimados”. O procedimento de reanimação passa por duas etapas. São elas:
A proporção entre aves deve ser de 1 macho para 8 a 10 fêmeas. Os perus selecionados para a reprodução podem ficar em liberdade até que se formem os lotes destinados à postura. Definida esta etapa, as aves devem ser presas em cercados, já que necessitam de maior assistência e para que, futuramente, seja mais fácil a colheita dos ovos.
Ave exótica com bela plumagem, olhos marcantes e hábito notívago, a coruja pode ser criada em cativeiro, contanto que sejam seguidas as instruções adequadas e tomadas as devidas providências legais. Os investimentos iniciais com a aquisição do casal e a organização das instalações compensam, pois algumas espécies de coruja valem uma fortuna.
Os perus comem, em média, desde o nascimento até o abate (28 semanas), 35 kg de ração e o período de engorda dura de 20 a 60 dias. Quando filhotes, período pós-nascimento, os perus devem ficar 24 horas sem comer. Passado esse tempo, a alimentação deve ser, preferencialmente, com ração balanceada composta por 26% de proteínas, até os 30 dias de idade.