“Os torneios para exibição de periquitos-australianos mais famosos são o Torneio Internacional CéDé Open, em Campinas, e o Budgerigar World, do Brasil Show, no Rio de Janeiro. Ambos promovidos anualmente.”, afirmam os professores Renato Azevedo do Curso CPT de Criação de Periquitos Australianos.
Um bom juiz é aquele que consegue classificar eficientemente os periquitos australianos fora de seu próprio criadouro. Isto quer dizer que não é fácil fazer um julgamento. A tarefa envolve a comparação de uma ave com a outra. E, muitas vezes, estas são de diferentes tamanhos e formas, qualidades e atributos. Além do fato de as aves se mexerem o tempo todo, o que acaba dificultando ainda mais o julgamento.
Os periquitos selecionados para exposição não devem estar passando por muda de penas. Devem estar em perfeita ordem, limpos e bem cuidados. A plumagem deve estar perfeita, com as duas penas longas da cauda em perfeito estado, assim como as penas maiores da asa. O banho deve ser introduzido cerca de três a quatro semanas antes da realização do evento. Este deve ser feito com borrifador e água limpa diariamente. A água pode ser fria ou morna. Na última semana antes do evento, deve-se diminuir a quantidade de banhos, podendo ser em dias alternados.
Antigamente, nos torneios para exibição de periquitos australianos, era preciso separar os pássaros em grupos, da forma mais homogênia possível, conforme suas características externas. No entanto, isto levava a algumas dificuldades, como saber em quais grupos certos pássaros se encaixavam, pois os genes mutados afetam a coloração da ave. Em outras palavras, existem outras características, muitas vezes não observáveis diretamente, afetadas por tal método de avaliação.
O periquito australiano, ou periquito comum (Melopsittacus undulatus), é uma espécie de ave exótica psitaciforme, pertencente à família Psittacidae. Foi descrito pela primeira vez em meados de 1700, na Austrália, denominado pelos nativos da época por betcherrygah ou 'boa comida'. Hoje é uma das aves mais populares mundialmente.
As fases pelas quais passam os pavões, desde o seu nascimento até a sua morte ou comercialização, quando criados em cativeiro são: cria, recria, crescimento e jovem. A fase de cria tem seu início no primeiro dia de vida e vai até o 30º. A recria inicia-se a partir do 30º e perdura até o 60º dia. A fase de crescimento dura dos 2 meses de vida ao 6º mês de idade dos pavões. A partir de então, os pavões entram na fase jovem. Esta, por sua vez, inicia-se no sexto mês de vida da ave só termina quando os pavões completam 2 anos de idade. A partir de então, ou seja, dos 2 anos de idade, os pavões entram na fase adulta.
Considerando que o pólen é a fonte de proteína da colmeia, e que as crias são as principais consumidoras desse alimento, pode-se concluir que o sucesso da colmeia está diretamente ligado à presença de crias em crescimento no maior número possível. Então, todo o manejo deve estar voltado para que a colmeia tenha sempre uma grande quantidade de crias, o que depende do volume de posturas da rainha, e do espaço para que elas sejam feitas.
Alexandre Bizinoto, professor do Curso CPT Cria de Bezerros de Corte, contextualiza, dizendo que a pecuária de corte brasileira, em sua evolução histórica, passou por um longo processo de segmentação, dividindo-se em três ramos: a cria, a recria e a engorda. Dentre elas, a cria é talvez a mais importante, pois compreende a reprodução e o crescimento do bezerro até a desmama.
Ave exótica com bela plumagem, olhos marcantes e hábito notívago, a coruja pode ser criada em cativeiro, contanto que sejam seguidas as instruções adequadas e tomadas as devidas providências legais. Os investimentos iniciais com a aquisição do casal e a organização das instalações compensam, pois algumas espécies de coruja valem uma fortuna.
Em cativeiro, poucas horas depois do nascimento o tratador deve recolher a cria para fazer alguns procedimentos pós-parto. É importante que esse manejo seja rápido, para evitar possível rejeição da cria pela mãe. O primeiro deles é a pesagem, para se avaliar o estado do filhote e iniciar o acompanhamento do ganho de peso; depois, o tratador deve fazer a cura do umbigo, utilizando-se, para isso, uma solução de iodo. Esse cuidado é importante, porque o umbigo é uma porta de entrada para infecções.