As aves conhecidas como codornas pertencem à família das Faisanidas, sendo consideradas galináceas. No Brasil, as espécies de codorna mais conhecidas são as Coturnix coturnix coturnix (codornas europeias ou selvagens) e as Coturnix Coturnix japonica (codornas japonesas ou domésticas). Entretanto, há também as codornas americanas (C. Virginianus), sendo a mais conhecida a Bobwhite, além das chinesas (Coturnix adansonii) e das africanas. Cada uma delas com características bem peculiares: uma dóceis, outras nervosas; outras grandes produtoras de ovos, outras baixas produtoras de ovos, mas com excelente produção de carne.
Uma das vantagens da criação de codornas é o investimento em uma estrutura simples. Entretanto, as aves alcançam rapidamente a fase de reprodução e produção de ovos, de qualidade e em boa quantidade, quando manejadas corretamente. Fatores como alimentação e alojamento das aves, por exemplo, são essenciais para que as codornas botem mais ovos.
Na criação de codornas, há alguns casos em que criadores não têm sucesso na produção dos ovos, o que não acontece quando os animais são criados de maneira correta. Caso o manejo seja adequado, os animais atingem a idade ideal rapidamente e oferecem ovos com muita frequência.
“É considerada uma das aves com desenvolvimento fisiológico mais precoce, pois inicia sua postura entre 38 a 45 dias, chegando a produzir 300 ovos no primeiro ano de vida”, afirmam os professores Joji Ariki e Vera Moraes do Curso CPT de Codornas - Recria e Reprodução.
No mercado, podemos encontrar três tipos de codorna: a Coturnix coturnix coturnix (codorna europeia), a Coturnix japonica (codorna japonesa) e a Colinus virginianus (codorna americana). De todas, a mais difundida mundialmente é a codorna japonesa, pois seu desenvolvimento é precoce, com alta produtividade quanto à postura.
A identificação do sexo das codornas deve ser feita a partir das 10 primeiras horas de vida – e se estende até 24 horas após o nascimento. Na sexagem das codornas, é possível separar mil aves por hora, com índice de acerto acima de 95%. Para leigos, a codorna macho e a codorna fêmea são idênticas. Entretanto, graças ao dimorfismo sexual, é possível separá-las.
Após a postura das codornas, um dos possíveis destino dos ovos pode ser a incubação. Para isso, é necessária tomar todo o cuidado e realizar a coleta com a maior delicadeza possível, pois o ovo pode ser danificado, prejudicando a sua incubação e reduzindo a porcentagem de eclosão.
Tempo é um recurso irrecuperável. Não é possível reaver um tempo perdido, recuperar uma perda de tempo ou compensar um desperdício de tempo, afirma Thiago Baptista, professor do Curso a Distância CPT Estratégias de Coaching para Jovens Empreendedores. Qualquer ação para tentar recuperar esse tempo consumirá outro tempo de maneira que o que passou passou e nada é possível ser feito sobre o tempo que já se foi.
Com os avanços tecnológicos e as novas técnicas de manejo na avicultura de postura, houve aumento da produtividade das galinhas poedeiras, além da melhora da qualidade dos ovos. Vale ressaltar que os manejos alimentar e sanitário garantem aves de postura vigorosas e produtivas. Da mesma forma, o manejo adequado dos ovos incubáveis resulta em pintinhos de alto padrão de qualidade.
A produção avícola brasileira ocupa atualmente o segundo lugar no ranking mundial. A criação de codornas se destaca entre as demais criações de aves pelo seu excelente desempenho como poedeira. O comércio de ovos de codorna se intensifica a cada ano em virtude do seu elevado valor proteico e da sua digestibilidade. Já a produção de codornas para corte visa o abastecimento de um mercado crescente à procura de carnes nutritivas cujo sabor seja exótico e peculiar. Vale citar que, apesar da procura pela carne de codorna ter crescido, mais de 90% das criações no Brasil são destinadas exclusivamente ao comércio dos ovos.