Classificar as serpentes mais venenosas do Brasil é um assunto um pouco complexo, pois temos de avaliar a quantidade de acidentes ofídicos, bem como as consequências do envenenamento. No entanto, quatro delas são bastante significativas, como a coral verdadeira, a cascavel, a surucucu e a jararaca. A coral verdadeira é a mais venenosa, embora cause apenas 1% dos acidentes com cobras no país. Em segundo lugar, está a cascavel; em terceiro, a surucucu pico-de-jaca; e, em quarto, a jararaca, responsável por mais de 80% dos acidentes no Brasil. Independente de seu tamanho, uma única picada de uma dessas criaturas pode ser tão letal quanto o ataque voraz de um grande carnívoro. Por outro lado, as serpentes (ou cobras) contribuem, e muito, para a medicina. O Captopril (hipertensão), isolado do veneno da jararaca, é um exemplo disso, além da cola para fins cirúrgicos. Daí a importância de se preservar as espécies, respeitando-as.
As cobras venenosas dividem-se em três grupos, conforme a ação do seu veneno. O primeiro é o grupo das cobras cujo veneno age no sistema nervoso periférico, causando parada respiratória. É o caso da Taipan e da Coral Verdadeira. Já o grupo das víboras inocula substâncias tóxicas, que provocam distúrbios na coagulação do sangue, hemorragias e necrose local. Por fim, o terceiro grupo é o das serpentes marinhas, estas liberam um tipo de veneno chamado miotóxico, que causa destruição das fibras musculares e insuficiência renal aguda. Todas são extremamente letais, como afirma o professor Stefan Tutzer do Curso CPT de Criação de Serpentes Para Produção de Veneno.
Antes de montar a criação de cobras para extração de veneno, é indispensável buscar informações sobre a legalização do negócio. O veneno de cobras é largamente utilizado na indústria farmacêutica e apresenta alto valor comercial. Os seus principais compradores são universidades, laboratórios de pesquisa e indústrias farmacêuticas.
A criação de serpentes não é uma atividade muito praticada no Brasil. Apesar disso, a extração de venenos desses répteis é um negócio vantajoso, pelo elevado valor de mercado dessas substâncias, principalmente para o mercado farmacêutico.
As serpentes colaboram, e muito, para o equilíbrio do nosso ecossistema, além de serem nossas aliadas no controle de doenças, pois combatem os roedores. Sem contar que o veneno destes répteis é empregado em inúmeras indústrias para produção de medicamentos para tratamento de câncer, hipertensão, cola cicatrizante, analgésicos e fabricação do soro contra os efeitos malignos da sua picada no organismo humano. O próprio Instituto Butantã já produziu alguns medicamentos formulados com o veneno da serpente: um para pacientes que aguardam transplante de rim e outro para bebês que nascem prematuros.
Segundo Pacífico Antônio Diniz Belém, professor do Curso a Distância CPT Enquanto o veterinário não chega - Atendimento a bovinos, em Livro+DVD e Curso Online, "As serpentes de maior importância no Brasil estão representadas pelos gêneros: Bothrops, Crotalus, Lachesis e Micrurus".
Visando levar conhecimento técnico aos interessados na criação desses animais, o professor Dr. Stefan Tutzer do Curso CPT de Criação de Serpentes Para Produção de Veneno, que aborda a criação de serpentes capazes de inocular peçonha; sobretudo, no que diz respeito à produção para fins farmacêuticos. Nesse curso, você receberá informações do das 9 famílias encontradas no Brasil, duas reúnem as cobras peçonhentas, como a Jararaca, da família Viperidae.
Será realmente que os defensivos agrícolas são veneno? Segundo Paracelsus, o pai da toxicologia, podemos conceituar algo como veneno conforme a dosagem. Por esse motivo, os defensivos agrícolas são indicados por engenheiros agrônomos, especialistas no assunto
A paca (Agouti paca) pode medir cerca de 70 cm e pesar até 10 kg, representando um dos maiores roedores do Brasil, perdendo, em tamanho, para a capivara. Em geral, só tem um filhote por vez e até duas gestações por ano. “Notívaga, a paca se alimenta de frutas e raízes. Assim como a capivara, era encontrada originariamente em quase todo Brasil”, afirma Prof. Fábio Morais Hosken, professor do Curso CPT Criação Comercial de Paca.
As rãs pertencem ao grupo dos anfíbios, que passam por duas fases de vida: a aquática, quando são chamados de girinos, e a terrestre. Pertencem à Ordem dos Anura (sem cauda na fase terrestre), que abriga várias famílias, com mais de 4 mil espécies, algumas comestíveis, que são chamadas de rãs, pelos brasileiros, frog pelos ingleses, rana pelos espanhóis e grenouille, pelos franceses. Elas são diferentes das pererecas (tree frog) e dos sapos (toad), que não são comestíveis e pertencem a outras famílias (Hylidae e Bufonidae). No Brasil, ocorrem várias espécies de rãs comestíveis, também conhecidas como gias (Norte e Nordeste). As mais conhecidas são a rã-pimenta (Leptodactylus labyrinthicus, e L. pentadactylus) e a rã manteiga (Leptodactylus ocellatus).