As leitoas de reposição não devem receber as mesmas condições de manejo e alojamento aplicadas aos suínos de terminação. De preferência, as leitoas devem ser separadas destes animais a partir da desmama, e alojadas em baias com piso de boa qualidade. Devem ser evitados pisos irregulares, abrasivos, com grades cortantes, escorregadios ou úmidos.
Um dos principais recursos para averiguar a eficiência do manejo nutricional oferecido às matrizes é a avaliação do Escore de Condição Corporal (ECC) das porcas, o qual se enquadra de 1 a 5, sendo 1 para o animal muito magro e 5 para o animal muito gordo. Os níveis ideais para a suinocultura são 2,5 e 3,5, uma vez que porcas muito magras ou gordas têm problemas reprodutivos.
Nas regiões mais pobres, a quitanda preferida é o biscoito de polvilho, a farinha suada - feita de fubá de milho, refogado na gordura e no alho, abafado até cozinhar, que era servida com feijão inteiro ou com café. Já nas regiões mais ricas, onde havia fartura de leite, surge o queijo Minas. Mais tarde, o biscoito de polvilho foi misturado ao leite e ao queijo, surgindo o famoso pão de queijo, símbolo da mineiridade.
A chegada dos novos animais que comporão o rebanho reprodutivo da granja deve ser planejada de modo a acontecer de manhã, quando o clima ainda está fresco. Devem ser retirados do caminhão com calma, sem gritos, movimentos bruscos e uso de instrumentos estressantes, como chocalhos e varas.
Você sabia que as leitoas e seus filhotes possuem exigências térmicas muito distintas uma da outra, o que torna necessárias algumas adaptações no ambiente para atender a ambos? Pois, acredite, é verdade! Os filhotes, como nascem sem a função de termorregulação corporal, precisam ser mantidos sob uma faixa de temperatura que varia de 32 a 34 °C.
O manejo adequado dos leitões começa antes de seu nascimento, quando a maternidade é lavada, desinfetada e passa por um vazio sanitário. O principal sinal da proximidade do parto é a presença de leite nos tetos da leitoa. Assim que isso é detectado, ela é encaminhada para a maternidade, onde receberá todo o atendimento necessário. O parto demora de quatro a seis horas e o intervalo entre o nascimento dos leitões varia de 10 a 20 min. O término do parto ocorre quando a porca elimina a placenta.
A carne suína é a fonte de proteína animal mais consumida no mundo, representando quase metade do consumo e da produção. O Brasil é o quarto maior produtor, abaixo da China, da União Europeia e dos Estados Unidos, consumindo cerca de 10 Kg/habitante/ano, sendo que sua produção aumenta cerca de 6 % ao ano.
A produção nacional de suínos passou por significativas mudanças que se consolidaram, constituindo a base do que hoje é a suinocultura. Sua evolução atinge a cadeia produtiva como um todo, da genética à gestão de negócios, passando, é claro, pela nutrição, instalação, sanidade e práticas ambientalmente corretas.
A castração de bovinos e suínos pode ser feita apenas com a aplicação de uma vacina, sem precisar passar pelos inconvenientes de uma intervenção cirúrgica. Por meio de um produto chamado Bopriva, é possível fazer a castração de animais visando atender os produtores rurais que têm o hábito de castrar em sistemas de produção a pasto ou confinamento. O produto visa também àqueles pecuaristas que abandonaram o método de castração convencional por dificuldades de manejo.
Nos primórdios, a castração dos bovinos tinha o objetivo único de acalmar os machos. Com o passar dos tempos, este procedimento passou a ser usado pelos pecuaristas visando ao aprimoramento da qualidade da carne de boi, além da sanidade dos bovídeos. Entretanto, embora algumas técnicas tradicionais não afetem o bem-estar do bovino, outras podem trazer algumas complicações, como o estresse do animal, a perda de peso, ou até a morte resultante de infecções.