A avaliação de carcaças bovinas é definida por dois conceitos básicos, a classificação e a tipificação. O sistema de classificação consiste em agrupar em classes aquilo que tem características semelhantes, por exemplo, as categorias de sexo, idade e peso dos bovinos, conformação das carcaças, quantidade de gordura, enfim, a formação de categorias homogêneas, relacionando-se com a produtividade do rebanho. Já o objetivo do sistema de tipificação é a diferenciação de classes em tipos hierarquizados segundo critérios que incluem as categorias da classificação já mencionadas, e outras como gordura de cobertura em pontos específicos, coloração da carne e da gordura, pH, dentre outros, relacionando-se aos aspectos qualitativos da carcaça e da carne.
De acordo com o Pedro Veiga Rodrigues Paulino, Zootecnista e Professor do Curso Avaliação e Tipificação de Carcaças Bovinas, “A avaliação de carcaças bovinas é definida por dois conceitos básicos, a classificação e a tipificação”.
Para implantação da técnica da compostagem em carcaças suínas é necessário apenas uma equipe orientada e manejo correto do biocomposto para que o produto final fique dentro do esperado. “Vale destacar, porém, que são recomendadas análises periódicas para verificar a qualidade do produto final”, explica Professor Marcelo Dias da Silva, do Curso CPT Compostagem de Carcaças e Outros Resíduos de Origem Animal.
Em função da grande competitividade do mercado e da necessidade em se produzir, cada vez mais, carne de qualidade, o uso de tecnologias para intensificar o sistema de produção torna-se fundamental.
Podemos dizer que o peso vivo total do bovino é o total pesado na balança do animal vivo. Quando falamos em arroba, estamos nos referindo ao peso da carcaça, ou seja, o peso da carne com o osso, desconsiderando o sebo, o couro, as patas, a cabeça e as entranhas.
Vários fatores podem interferir no crescimento e no desenvolvimento dos bovinos como o sexo, genótipo, o estado hormonal (uso de anabólicos), nutrição e ambiente (clima, manejo e instalações), influenciando no rendimento de carne na carcaça e alterando as proporções de seus componentes.
Segundo informações dadas pelo professor Pedro Veiga Rodrigues Paulino, do Curso Avaliação e Tipificação de Carcaças Bovinas, “Todas as raças podem ter os três tipos de tamanhos corporais.” Os animais de pequeno porte são mais precoces, iniciando a deposição de gordura mais cedo e, portanto, produzindo cortes com mais gordura em um mesmo peso de abate.
Dentre as raças de corte trazidas ao Brasil para acasalamento com o zebu, mais comumente com o Nelore, está o Limousin, originário da França e especializado em produção de carne. A adaptabilidade ao Brasil ocorreu de forma rápida, pois o Limousin desde sua entrada no país, contou com critérios técnicos rígidos para ser usado. A raça possui grande capacidade de conversão alimentar, precocidade sexual e de ganho de peso e é dotada de uma carcaça de alto rendimento ao abate e à desossa, vencendo concursos de carcaça no mundo todo.
A ovinocultura, praticada no Brasil com o objetivo de produzir carne é, hoje, uma das poucas alternativas do setor pecuário que tem mostrado grande desenvolvimento. O mercado cresce exponencialmente, com retorno rápido. De fácil manejo, a criação de ovinos não implica grandes investimentos e pode ser iniciada em uma pequena área. Por ser um animal de pequeno porte, o cordeiro pode dividir o pasto com outras criações, principalmente a bovina.
Quando falamos em arrobas, falamos em uma medida utilizada na antiguidade pelos árabes, mas também adotada por portugueses e brasileiros até hoje. No Brasil, o valor da arroba corresponde a 14,688 kg, mas os pecuaristas arredondam para 15 kg. Ao falarmos em medida da arroba, estamos nos referindo a peso da carcaça (carne com osso).