A partir do momento em que a criança fala e se comunica com adultos ou outras crianças, ela está se expressando por meio da linguagem oral. No entanto, as diversas instituições concebem a linguagem e a maneira como as crianças aprendem de formas bem distintas. Umas consideram o aprendizado da linguagem oral como um processo natural, que ocorre em função da maturação biológica. Outras, ao contrário, concordam que a intervenção direta do adulto é necessária e determinante para a aprendizagem da criança.
A linguagem faz parte de praticamente todas as atividades básicas da vida humana. Grande parte da aprendizagem da criança é dependente da linguagem, que constitui a base da comunicação social. A criança compreende a linguagem antes mesmo de ser capaz de usá-la de modo significativo. Por tanto, os pais e educadores devem oferecer experiências auditivas para a criança antes mesmo que ela fale, afirma Eneida Pereira Gondim, professora do Curso a Distância CPT Educação Infantil - Linguagem Oral e Escrita, em Livro+DVD e Curso Online.
O trabalho de artes na Educação Infantil pode contribuir para o conhecimento físico, biológico, lógico-matemático, químico, linguagem oral, escrita, entre outros, que serão necessários na idade adulta. Isto pode ser observado quando descobrimos os ingredientes e fazemos o grude para a pintura a dedo, quando utilizamos as cores da natureza para realizar um trabalho, quando fazemos pintura invisível, colagens, recortes e tantas outras atividades que podem ser desenvolvidas, proporcionando um momento de aprendizagem.
Se não é por via oral não é linguagem. Certo ou errado? Errado. A língua de sinais, por exemplo, é uma linguagem que, em vez de padrões sonoros acusticamente transmissíveis, usa sinais visualmente transmissíveis (comunicação com as mãos e, ou linguagem corporal).
O trabalho com Artes Plásticas na Educação Infantil amplia o repertório de imagens das crianças, estimulando a capacidade destas de realizar a apreciação artística e de leitura dos diversos tipos de artes plásticas, como escultura, pintura, e outros. Para tal, o professor pode pesquisar e trazer, para a sala de aula, diversas técnicas e materiais, a fim de que as crianças possam experimentá-los, interagindo com eles, a seu modo, e produzindo as suas próprias obras, expressando-se por meio das artes. Assim, as crianças aumentarão suas possibilidades de comunicação e compreensão acerca das artes plásticas.
Contar histórias não é só narrar contos, no sentido restrito do termo. É também narrar fábulas, lendas, mitos, capítulos de novelas e romances, desde que apresentem uma estrutura sequencial completa. A narração oral tem o poder de evocar emoções, de transportar a imaginação, de tornar real a fantasia. É uma arte que se conserva viva, à medida que viabiliza pela palavra, em sua condição mais simples, a oralidade e a memória do mundo.
Conforme Ferreiro, a escrita das crianças segue uma linha de evolução na qual podemos considerar três grandes períodos, esclarecendo que o interior de cada um deles comporta subdivisões. São eles: Nível pré-silábico (Distinção entre desenho e escrita), Nível silábico (Construção de formas de diferenciação das escritas, ou seja, quantas letras, quais as letras e como devem ser organizadas para que possam dizer algo), Nível silábico alfabético e alfabético (Fonetização da escrita. Tem início quando a criança percebe que existe uma relação entre o que se fala e o que se escreve).
Na aprendizagem ativa, o ensino-aprendizagem não ocorre de forma passiva, com os alunos recebendo e anotando informações. Na metodologia ativa, os alunos participam ativamente das atividades, em sala de aula, o que torna a aprendizagem muito mais efetiva. Por meio dela, o professor busca meios, que potencializam a autonomia e a autodeterminação dos alunos.
A Educação Infantil no Brasil vem conquistando novos espaços e reconhecimento. A partir da Constituição Federal de 1988, o atendimento à criança de zero a seis anos passou a ser um dever do Estado e um direito da criança (Artigo 208, inciso IV).
Na Educação Infantil, primeira fase da escolaridade, as crianças buscam ativamente o conhecimento; para elas, brincar é mais importante que a ação mental. É pela brincadeira que a criança aprende a conhecer a si própria e o mundo que a cerca.