A criação de camarões de água doce é relativamente mais simples do que a de camarões marinhos, podendo ser realizada em propriedades de pequeno, médio ou grande porte, localizadas próximo ao litoral ou no interior.
A piscicultura é um dos ramos da aquicultura, definida como a arte de criar e multiplicar os peixes, que vem crescendo rapidamente nos últimos anos. A aquicultura comercial brasileira se firmou como uma atividade econômica no cenário nacional a partir de 1990, época em que nossa produção de pescado cultivado girava em torno de 25.000 toneladas/ano. Aliado ao grande potencial nacional para o desenvolvimento do setor pesqueiro, o governo vem trabalhando planos de incentivo ao crescimento da piscicultura, vendo uma grande oportunidade de produzir um alimento nobre e gerar emprego e renda.
Os agentes que operam na cadeia produtiva da aquicultura estão condicionados ao processo de regularização ambiental e jurídica. A regularização ambiental é exigida para pessoas físicas ou jurídicas que explorem, fabriquem, comercializem ou industrializem produtos aquícolas, inclusive peixes ornamentais.
A elaboração de ração para aquicultura depende atualmente de um grande aporte de farinha de peixe. Com a progressiva escassez desse insumo no mercado mundial, a produção de uma ração comercial de qualidade dependerá, em futuro breve, da elaboração de um substituto adequado para a farinha de peixe, tanto no aspecto nutricional como no custo. Muitos estudos têm sido realizados com outras fontes proteicas no sentido de substituir a farinha de peixe.
O professor Giovanni Resende do Curso CPT de Produção de Tilápias em Tanques Escavados elaborou dicas com especificações sobre as principais espécies, a temperatura e o pH mais adequados para a sua criação, bem como os tipos de alimentação e as formas de reprodução. Tudo elaborado em linguagem simples e ilustrações para melhor exemplificar o conteúdo.
A piscicultura é um ramo da aquicultura e se destina à criação de peixes tanto em água doce quanto em água salgada. Essa atividade está entre as mais antigas praticadas pela humaninade. No Brasil, os recursos pesqueiros são fonte de renda e trabalho para muitas famílias. Nos últimos anos, tem havido uma demanda crescente por esse importante alimento. O mercado é promissor e o governo tem direcionado investimentos a ele, visando ao desenvolvimento do mesmo.
É um método de produção no qual se reutiliza a água depois de tratada, diminuindo drasticamente a quantidade de água necessária para cada ciclo produtivo. Trata-se de um processo ideal para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos que vivem em regiões do semiárido ou em locais com períodos de estiagem prolongada.
Neste contexto, programas como o Plano Nacional de Avanço da Aquicultura (PNDA) e incentivos à exportação, como o drawback, têm um papel fundamental em estimular o desenvolvimento e a competitividade da piscicultura brasileira no mercado internacional, explica o professor Giovanni Resende de Oliveira, do Curso CPT Comercialização de Pescados: Aquanegócio e Relações de Mercado.
A aquicultura no Brasil tem-se expandido em ritmo acelerado na última década, tendo sido beneficiada em grande parte pelo crescimento da pesca esportiva. Contudo, a oferta de peixes criados em pisciculturas comercias, começa a superar a demanda dos pesque-pagues, conduzindo a atividade para uma fase industrial.
Com a estagnação da quantidade de pescado proveniente da captura, a aquicultura deverá assumir, neste novo milênio, a responsabilidade em atender a demanda de produtos aquícolas, por meio do aumento da utilização de espécies e tecnologias adequadas à piscicultura. Em resposta à crescente demanda, a piscicultura tem avançado como a atividade zootécnica de mais rápido desenvolvimento no mundo. Na década de 1990, a produção mundial de pescado aumentou de 6,7 para 20,9 milhões de toneladas.