Os ácaros são a praga mais agressiva da cultura, encontrados em todas as regiões onde se cultiva mamão. Além de causarem queda na produção, eles reduzem o vigor da frutífera. Dentre eles, temos o ácaro branco, o ácaro rajado e o ácaro vermelho. Para evitar que eles acometam os mamoeiros, o produtor deve realizar medidas de controle adequadas para melhores resultados.
A antracnose é um dos maiores pesadelos dos produtores de milho e soja, pois gera sérias perdas econômicas. Causada por fungos do gênero Colletotrichum, a antracnose também acomete outras culturas, como sorgo e feijão. Inclusive, as perdas na produção de feijão podem chegar a 100%. Além da redução na produtividade, a doença compromete a qualidade dos grãos, o que deprecia o seu valor comercial.
Frutífera típica de clima tropical ou temperado, a melancia pertence à família das cucurbitáceas, como o chuchu e o pepino. Existem variedades de melancia com polpa de coloração rosa clara a vermelha intensa. Algumas delas são resistentes à antracnose (Colletotrichum orbiculare). Elas merecem destaque, pois são bastante produtivas e alcançam bom padrão de qualidade.
A Antracnose do Painel é uma doença do tronco, do painel de sangria da seringueira, causada pelo fungo Colletotrichum gloeosporioides, presente, principalmente, nos seringais dos Estados de São Paulo e Mato Grosso. Os sintomas se assemelham aos do cancro estriado.
O mamoeiro (Carica papaya) é uma frutífera tropical, que produz frutos de excelente qualidade em lugares de grande insolação. Entretanto, condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento de doenças, principalmente umidade relativa do ar elevada, podem impactar na produtividade do mamão. Por isso, é importante o manejo fitossanitário do pomar.
A Antracnose é a doença de maior importância, principalmente para os produtores de mudas e plantas envasadas para o comércio. “Manifesta-se por manchas pardas grandes que aparecem principalmente nos bordos das folhas ou junto às nervuras onde água pode se acumular”, explica José Geraldo Barbosa, professor do Curso CPT Produção Comercial de Antúrio, Helicônia e Spathiphyllum.
O mamoeiro é uma planta tropical cuja origem provável é a América do Sul. É uma das fruteiras mais comuns nos países da América Tropical, expandindo-se para a África e Ásia, sendo hoje largamente cultivada na Índia, Tailândia, Indonésia, México, Nigéria, entre outros. No Brasil, a Bahia e o Espírito Santo são os maiores produtores, sendo este último o que apresenta maior produtividade, cerca de 40t/ha/ano, sendo suficiente para abastecer o mercado local e fornecer excedentes para a exportação (Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Canadá, entre outros).
O mamoeiro é uma planta, tipicamente tropical, vigorosa, que apresenta crescimento regular, e produz frutos de excelente qualidade em lugares de grande insolação, com temperaturas entre 22 e 28ºC. A temperatura média ideal para o cultivo está em torno de 25ºC, com boa distribuição e quantidade de chuva ou com irrigação. A umidade relativa do ar entre 60 e 85% é a mais favorável ao desenvolvimento da cultura. A altitude mais indicada é de até 200m, acima do nível do mar, embora a planta produza bem em áreas mais altas. A constituição da planta e do fruto é de aproximadamente 85% de água, exigindo, tanto no período de crescimento ativo quanto no período de produção, amplo suprimento de água que poderá ocorrer por meio da chuva, da irrigação ou de ambas.
"O tombamento do maracujazeiro, ou Damping Off, é causado pelos fungos Rhyzoctonia, Fusarium e Phytophthora. É uma doença que se caracteriza por uma lesão na região entre as raízes e o caule do maracujazeiro, que acaba por provocar o seu tombamento e morte”, diz o professor Waldir Vicente dos Santos do Curso CPT de Produção de Maracujá, o excesso de água na sementeira, o excesso de sombreamento e o uso de solo já contaminado favorecem o aparecimento da doença.
O ácaro-branco, Polyphagotarsonemus latus, também conhecido como ácaro-da-queda-do-chapéu-do-mamoeiro, localiza-se na face inferior das folhas novas, tornando-as cloróticas, coriáceas e encarquilhadas. Praticamente, não é visto a olho nu, sendo notado somente quando as plantas atacadas já apresentam os sintomas típicos.