No Brasil e no mundo, o aumento da demanda pelos produtos de origem caprina e a busca de opções econômicas para a agropecuária resultam na formação de novos rebanhos, sabia disso? Sabia também que o aumento da procura por animais especializados na produção de leite provocou a importação de raças Europeias, principalmente a Saanen, Alpinas, Toggenburg Anglonubiana; a Alpina Britânica e, recentemente, a Murciana?
Conta a história que a cabra foi o primeiro animal domesticado pelo homem, visando à criação para a produção de alimentos para consumo humano. Esse animal domesticado pertence à espécie Capra hircus. Trata-se de uma espécie que derivou de diversas outras, que foram suas ancestrais, existindo ainda espécies como Capra aegagrus, da qual descende a maioria das raças (como Alpina, Angorá, entre outras), e que é encontrada na região da Pérsia e da Ásia Menor; e ainda Capra falconezi, que deu origem às cabras de Cachemira, da região africana do Egito.
Vencer as adversidades, esse é o lema das cabras. Apesar de sua aparência frágil, docilidade e baixa estatura, este mamífero é um animal muito resistente. Um dos primeiros animais domesticados no mundo, a cabra consegue se adaptar aos mais variados ambientes, indo dos mais áridos desertos às regiões com nevasca, o que facilita (e muito) a decisão de criá-las. Entre as características que favorecem a criação de cabras, citam-se:
Quando um produtor rural resolve se iniciar na caprinocultura, a escolha da raça é o primeiro passo a ser dado. Geralmente, essa escolha vai depender da região onde o futuro caprinocultor se encontra, em relação ao clima e às condições de pastagem; será feita em função do tipo de atividade que se pretende desenvolver, se leiteira ou de corte; e do tipo de manejo que poderá oferecer, mais ou menos intensivo
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