Acidose ruminal é uma doença metabólica geralmente aguda, causada pela ingestão de grãos ou outros alimentos altamente fermentáveis em grandes quantidades. Segundo Pacífico Antônio Diniz Belém, professor do Curso CPT Enquanto o Veterinário não Chega - Atendimento a Bovinos, "a acidose ruminal é caracterizada por perda do apetite, desidratação, diarreia, depressão e, quando não é efetuado o tratamento curativo, pode levar à morte". A doença também é conhecida como: Indigestão Aguda por Carboidratos em Ruminantes, Sobrecarga Aguda por Grãos, Impactação Ruminal Aguda, Sobrecarga Ruminal, Acidose Láctica,Indigestão Tóxica, Indigestão Ácida (OGILVIE, 2000).
O timpanismo ruminal em bovinos também é conhecido popularmente como meteorismo ruminal ou empanzinamento. Tudo começa quando gases se acumulam e distendem o rúmen e o retículo do animal. Normalmente, o ruminante produz poucos gases fermentativos, o que não causa problema algum.
Também chamado de Meteorismo Ruminal, o timpanismo é a dificuldade ou impossibilidade de eliminação de gases resultantes da fermentação ruminal, explica Magna Coroa Lima, professora do Curso CPT Ovinocultura - Produção e Principais Doenças. Pode ser classificado em 2 tipos: gasoso e espumoso.
O timpanismo ruminal, também conhecido como empanzinamento e meteorismo ruminal, é uma doença comum em animais ruminantes e caracteriza-se pela distensão acentuada do rúmen e retículo (compartimentos do estômago dos ruminantes), causada pelo acúmulo excessivo de gases provenientes da fermentação ruminal e pela incapacidade do animal em expulsar os gases produzidos através mecanismos fisiológicos normais, que acarreta um quadro de dificuldade respiratória e circulatória, com asfixia e morte do animal.
Como o principal objetivo do manejo alimentar é maximizar a produção animal, muitas vezes ele acaba promovendo alterações no ambiente ruminal, como a instabilidade da microbiota e a queda do pH. Essas alterações fazem com que o metabolismo e o crescimento da microbiota ruminal sejam insuficientes para suportar altas produções, devido à menor produção de proteína microbiana e ácidos graxos voláteis (AGV) (CONEGLIAN, 2012).
Causada por níveis elevados de NH3 no sangue, que excedem a capacidade tamponante do sistema circulatório. A intoxicação em ovinos por ureia é comum em animais recentemente introduzidos a dietas com este elemento e em animais muito jovens, que ainda não possuem a capacidade ruminal desenvolvida, mas recebem ração no sistema creep-feeding.
No rúmen, acontecem processos fermentativos importantes que mantêm os fatores como temperatura, pH e anaerobiose propícios para a saúde da microbiota ruminal. Nele são encontrados mais de 400 espécies de bactérias, mais de 20 espécies de protozoários e mais de 3 espécies de fungos,
Tendo em vista que cordeiros desmamados precocemente e terminados em regime de confinamento precisam receber dietas de fermentação rápida, muitas tentativas foram feitas para reduzir as proporções de ácido propiônico. Chegou-se a uma solução muito simples, que implicou inclusive em diminuição dos custos de alimentação: o fornecimento de grãos inteiros. O fornecimento de grãos diminui o ritmo de fermentação ruminal, aumenta o tempo de ruminação e de ingestão, elevando a secreção de saliva e o pH do rúmen. Observa-se, ainda, pelos resultados, que o fornecimento de grãos inteiros não causou prejuízos à digestibilidade, nem à conversão alimentar.
De acordo com as explicações da Professora Taiane Martins, do Curso CPT Nutrição e Alimentação de Bovinos de Corte, abordaremos a digestão e o metabolismo dos lipídeos na nutrição desses animais. Exploraremos a classificação e características dessas gorduras, a composição lipídica dos alimentos e os potenciais efeitos negativos dos lipídeos dietéticos na fermentação ruminal.
O uso crescente de dietas ricas em concentrado na engorda intensiva, e o consequente aumento do risco de ocorrência de distúrbios digestivos leva os pecuaristas a terem dúvidas nesse quesito. As dúvidas mais frequentes são sobre qual seria o melhor protocolo para adaptação ao cocho nas condições brasileiras, e qual deveria ser a duração do mesmo.
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