Gerenciar um pequeno abatedouro de frangos pode ser uma alternativa vantajosa para pequenos produtores. Além de ser rentável, promete aumentar os lucros em sua propriedade.
Tem-se falado muito sobre qualidade, tanto no setor de serviços como no setor industrial. É consenso no meio profissional que a sobrevivência no mercado depende de melhorias de qualidade, as quais devem ocorrer de forma continuada. Daí surge a necessidade de otimização do processo, buscando maximizar a qualidade, eliminar o retrabalho e as perdas de material. Com bom gerenciamento e de posse de informações sobre a operação do abatedouro, o controle das atividades será facilitado, assim como as tomadas de decisão sobre aspectos operacionais e de mercado.
Existem várias fontes de contaminação dos alimentos, sendo o homem considerado a principal delas. "Isso, porque é ele quem manuseia as carnes durante os diversos processos de manipulação das mesmas e, assim sendo, faz-se necessário que esses profissionais tenham consciência da importância da prática de uma higienização pessoal adequada antes do preparo dos alimentos, pois um simples contato das suas mãos não-higienizadas poderá ser suficiente para que ocorra a transmissão de vários tipos de microrganismos aos alimentos"
O abatedouro de animais silvestres, operando de acordo com todas as exigências legislativas, leva em consideração a adoção das melhores técnicas nos matadouros. Entre essas técnicas, a mais importante é sempre manter o bem-estar animal, seguida da higiene e segurança no trabalho, e as implicações na qualidade do produto final. Desta forma, nos abatedouros de animais silvestres devem ser introduzidos procedimentos e normas a todos os operadores e operações envolvidos, de modo a evitar ?crueldades? desnecessárias e perdas financeiras, associadas ao deficiente manejo e deficiente uso de equipamentos.
Os abatedouros clandestinos estão provocando sérios problemas na indústria da carne, disseminando inúmeras doenças que consomem grande parte dos recursos públicos. Só isso já justifica medidas urgentes, drásticas e rigorosas contra tais empresas. Mas, os prejuízos que os abatedouros clandestinos trazem à comunidade não se resumem nisso.
Para ter o projeto de abatedouro aprovado, o proprietário deverá planejar a destinação dos resíduos, e obter licenciamento no órgão ambiental de sua cidade ou Estado. Vale ressaltar, que os órgãos ambientais têm sido bastante rígidos quanto a esses problemas.
Muito se fala sobre a qualidade da carne bovina consumida no Brasil e volta e meia são produzidas matérias jornalísticas com denúncias de aberrações assustadoras de doenças e da clandestinidade, mostrando o descontrole sanitário, escancarados na maioria dos abatedouros privados ou mantidos pelas prefeituras municipais, com a evidente falta das regras de higiene.
Por ser caracterizada como carne magra, possuindo menor teor de gordura que as carnes de boi e porco, e ser a fonte proteica de origem animal mais acessível do mercado, a carne de frango agrega um número cada vez maior de consumidores, contribuindo, assim, para o aumento dos negócios que envolvem essa ave. Em pesquisas divulgada pelo USDA - Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, no Brasil, entre 1980 e 2010, esse consumo cresceu mais de 360%, enquanto o de carne bovina recuou e o de carne suína aumentou de forma bem modesta. Hoje, consumimos cerca de 41kg de carne de frango per capita, sendo esse o quarto maior volume.
O consumo de carnes é bastante influenciado por fatores sociais, culturais e econômicos. Ao longo dos tempos, o que se tem observado é que a demanda pelos diversos tipos de carnes tem sido mais fortemente influenciada, principalmente pelos preços relativos e pelos rendimentos aos consumidores.
Para se obter um produto final com qualidade e segurança, o produtor precisa compreender e executar todas as etapas de produção de frango de corte, utilizando os conceitos de qualidade, desde a granja até o abate.