Uma das principais é sua capacidade de agregar valor aos produtos, pois não apenas fornecem produtos, mas também oferecem uma experiência completa de compra. Isso pode incluir atendimento personalizado, embalagens diferenciadas, serviços de consultoria e até mesmos eventos promocionais.
O carro-chefe da exportação de pescado pelo Brasil é a tilápia, principalmente em filés, tendo os EUA como principal importador, explica o professor Giovanni Resende de Oliveira, do Curso CPT Comercialização de Pescados: Aquanegócio e Relações de Mercado.
Neste contexto, programas como o Plano Nacional de Avanço da Aquicultura (PNDA) e incentivos à exportação, como o drawback, têm um papel fundamental em estimular o desenvolvimento e a competitividade da piscicultura brasileira no mercado internacional, explica o professor Giovanni Resende de Oliveira, do Curso CPT Comercialização de Pescados: Aquanegócio e Relações de Mercado.
A inclusão do pescado nos canais de comercialização já consolidados, nos quais predomina a distribuição de outras proteínas animais, também é uma ótima alternativa, explica Giovanni Resende de Oliveira, professor do Curso CPT Comercialização de Pescados: Aquanegócio e Relações de Mercado.
Os peixes escolhidos para o processamento de pescados devem ser, de preferência, aqueles de carne mais branca, magra, firme, sem gosto "forte", e sem mioespinhos, principalmente para a produção de filés. Alguns exemplos de peixes que podem ser utilizados no processamento de pescados são a merluza, a tainha, o cação, o namorado, a tilápia. Para defumar ou filetar, podem-se usar peixes mais "nobres" como o salmão e o surubim (pintado).
Mesmo que a produção e o beneficiamento funcionem em sua capacidade e eficiência plenas, o resultado final, isto é, o retorno econômico desejado, depende diretamente da comercialização, embora outros fatores também possam interferir. Se a comercialização não for feita da maneira adequada, a rentabilidade do produtor estará aquém do esperado.
O processamento de pescados é uma atividade bastante complexa e, como toda indústria de alimentos, deve ser rigorosa quanto aos aspectos de higiene e sanidade. Portanto, para o sucesso na comercialização, os produtos devem ter excelente qualidade e essa qualidade vai depender da matéria-prima empregada, da tecnologia de processamento, da higiene no preparo, das embalagens utilizadas e do armazenamento adequado. O beneficiamento possibilita, então, a comercialização do pescado de forma higiênica, aumentando a vida útil e incrementando sua qualidade. Assim, agrega-se valor ao produto ?in natura?, obtém-se um produto diferenciado e competitivo e permite oferecer novas opções ao consumidor, por exemplo peixe filetado (filés de peixe), fishburguer, nuggets, linguiças, empanados, tirinhas de peixe, patês, entre outros.
Veja os benefícios nutricionais dos pescados. Descubra como essas deliciosas fontes de proteína oferecem uma variedade de sabores e ainda podem representar uma grande fonte de renda, enquanto proporcionam uma série de vantagens para a saúde.
O mercado de pescados enfrenta sérios problemas que prejudicam tanto os consumidores quanto o setor como um todo, os quais correspondem a fraudes frequentes, deficiências na inspeção de qualidade e conservação, bem como a falta de informações e transparência para os consumidores.
Quando o alimento em questão é o pescado, devido a sua natureza extremamente perecível, são exigidos cuidados extras com relação a sua manipulação, tanto durante o processo e captura, quanto à estocagem nos barcos pesqueiros. Logo após a retirada do pescado da água, ocorrem diversos fenômenos naturais que levam a sua deterioração, essas alterações ocorrem independentemente da forma como o pescado é manuseado, mas a velocidade com que elas se instalam, podem ser reduzidas se forem adotadas práticas adequadas de manipulação do produto.