Bullying nada mais é que os diversos tipos de agressões verbais e físicas, de caráter humilhante e intencional, realizadas por alunos ou turmas de alunos de forma cotidiana. Trata-se de sério problema que afeta milhares de crianças e jovens em todas as escolas ao redor do mundo. Insultos, apelidos, empurrões, mentiras, pontapés, divulgação de histórias íntimas e humilhantes são apenas alguns dos inúmeros exemplos que podemos citar quando nos referimos ao bullying.
Mas, afinal, onde o bullying ocorre?
Segundo Bruno de Morais Cury, professor responsável pela Aula 2 – Bullying e Suas Consequências, do Curso CPT de Aulas de Ética e Cidadania — Ensino Médio, “O bullying, infelizmente, está presente em todos os cantos da sociedade, mas essa prática ocorre com mais frequência nas escolas, sejam elas publicas ou privadas, rurais ou urbanas”.
Pesquisas realizadas na Grã-Bretanha apontam que 37% dos alunos do primeiro grau e 10% do segundo admitem ter sofrido bullying pelo menos 1 vez por semana. No Brasil, pesquisa feita pelo IBGE com mais de 100 mil alunos aponta que 20% dos alunos já estiveram envolvidos com o bullying e o que mais impressionou os entrevistadores é o fato de a maioria dos entrevistados não saber responder os motivos que os levaram a praticar tal ato. Já os que souberam responder, a minoria, disseram que os motivos estão relacionados com a aparência do outro, opção sexual, cor da pele e região de origem.
Como caracterizar o bullying?
Saber identificar o bullying é importante, já que nem todo arranhão é sinal de que ele esteja acontecendo. Para que um caso de bullying seja comprovado, as agressões devem ser frequentes, ou seja, repetidas e intencionais. A criança passa por situações que causam dor ou sofrimento todos os dias. Sinais evidentes que podem denunciar o bullying são quando a criança começa a dar muitas desculpas para não ir á escola, chorar, ficar ansiosa e agitada.
O que fazer quando o bullying é diagnosticado?
A prevenção é sempre a melhor maneira de encarar o problema do bullying que, muitas vezes, é silencioso. Sendo assim, quanto mais cedo for identificado, mais eficazes serão os métodos de intervenção contra o ciclo conflituoso e é aí que entra o papel primordial do professor, pois, além de identificar autores, espectadores e alvos, deve intervir imediatamente numa situação de agressões gratuitas e propositivas entre os alunos. Diagnosticado o caso, a escola deve convocar uma reunião com os pais dos alunos envolvidos para que juntos, família e a instituição, possam sanar o problema.
Como evitar o bullying?
Realizar no ambiente escolar atividades que estimulam a solidariedade e a cooperação são os melhores instrumentos em um momento de conflito. Sendo assim, o professor deve conversar com a turma de forma clara e direta, explicando a importância de respeitar o colega. O trabalho didático, por sua vez, deve proporcionar uma discussão sobre as diferenças, logo, trabalhando a tolerância entre os alunos.
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Por Silvana Teixeira.
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Comentários
Alessandro Lameck
24 de fev. de 2022Muito obrigado por sua contribuição nesse assunto tão polêmico. Me ajudou muito a ampliar minha visão e meus estudos.
Resposta do Portal Cursos CPT
2 de mar. de 2022Olá, Alessandro! Tudo bem?
Agradeço sua visita em nosso site!
Fico feliz por ter gostado do nosso conteúdo!
Abraço!
Íngrid Filomeno
Igor
13 de mar. de 2019Obrigado esse comentário me ajudou muito
Resposta do Portal Cursos CPT
15 de mar. de 2019Olá, Igor!
Agradecemos a visita e comentário em nosso site.
Atenciosamente,
Lorena Tolomelli