O mercantilismo nada mais é que uma política econômica de Estado. É a forma como os países europeus, ora chamados potências marítimas, potências navegadoras, potências colonizadoras, vão administrar esse grande negócio que é a colonização.
“Como pioneiros dessa grande expansão marítimo-comercial destacam-se a Espanha e Portugal. Logo após a França, Inglaterra e Holanda passam a figurar entre as maiores potências marítimas da época”, explica Fábio Rigueira Simão, professor responsável pela Aula 3, Terra à Vista – Grandes Navegações e Mercantilismo, elaborada pelo Centro de Produções Técnicas - CPT.
Esses países passam então, a praticar essa política econômica cuja alma é a intervenção e o controle estreito do Estado sobre a economia.
Neste sentido, então, os governos passam a controlar fortemente essa empresa, chamada “empresa navegadora ou empresa marítima-comercial”.
Mas, afinal, o que essa grande empresa administrava? Administrava as navegações; as companhias de comércio, formadas por grandes investidores que passam a surgir nesse período; dos impostos e a administração colonial.
As bases gerais da política mercantilista, por sua vez, são:
- Protecionismo alfandegário, ou seja, cobranças de altos impostos para a entrada de produtos estrangeiros de modo a aumentar seus lucros, inibir esse tipo de comércio e estimular o mercado interno a produzir aquele tipo de produto;
- Balança comercial favorável ao país (superávit), ou seja, exportar mais que importar, vender mais que comprar;
- Monopólios/colonização, ou seja, os descobridores passam a se preocupar com suas colônias, fazendo delas verdadeiras fontes de riquezas para as suas chamadas “metrópoles”.
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Por Silvana Teixeira.
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