O pensamento político grego começa como uma espécie de pressuposto. Eles, os gregos, buscavam o bem; o bem no sentido de uma coisa suprema, correta, virtuosa, verdadeira e os homens, por sua vez, tinham de procurar por esse bem tanto individualmente quanto socialmente.
Por isso, dentro da perspectiva da “ideia do bem” como virtude, encontramos também a ideia do governo como uma virtude e, portanto, um bom governo.
E como esse bom governo deve ser?
Para os filósofos clássicos, o homem se realiza também na moral. Em outras palavras, isso quer dizer que apenas na sua individualidade ele não se realiza plenamente. Ele tem um lugar no mundo e sua realização está inscrita na atuação virtuosa que estabelece com os outros no universo político.
Realiza-se justamente nas relações que trava (estabelece, faz) com o mundo a sua volta e dentro desse mundo, naturalmente, outros seres humanos estão implicados.
Por viver em sociedade, o homem se realiza moralmente a partir do momento que elege sua conduta, a partir do momento que está numa relação com os outros, a partir do momento que escolhe fazer o bem, ser o bem para seus iguais. O homem realizar-se na moral, enfim, significa realizar-se dentro da comunidade política que está inserido, sua cidade.
“Posteriormente, diversos autores passam a utilizar essa palavra “pensamento político”. A ideia de governo, bondade, bem e política aparece dentro de uma redoma que é a cidade”, afirma Fábio Rigueira Simão, Professor responsável pela Aula 2 – Filosofia política: Justiça, Cidadania e Governo, elaborada pelo Centro de Produções Técnicas.
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Por Silvana Teixeira.
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