O Facebook usado em excesso faz mal aos jovens?

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O Facebook usado em excesso faz mal aos jovens? Sim, relatam várias pesquisas apontadas não só aqui no Brasil, como em diversos Centros de Estudos no exterior. Com mais de um bilhão de usuários no mundo, o Facebook se transformou em espaço de convivência relevante na vida de muitas pessoas. Pode, sim, ter suas vantagens, mas também tem gravíssimas desvantagens, como é o fato de deixar os jovens completamente dependentes, tornando-se fonte de sofrimento, angústia e aflição.

Segundo Bruno de Morais, professor responsável pela Aula 6 – Jovens e o Facebook do Curso CPT de Aulas de Ética e Cidadania — Ensino Médio, “Jovens presos ao Facebook não vivem o momento, ficando presos ao registro de imagens e vídeos; perdem o contato pessoal em troca do virtual e isso sem dizer que acreditam muitas vezes que o mundo no Facebook retratado é completamente real”.

Tristeza, inveja, solidão, insatisfação para com a vida, rejeição, frustração, raiva, estresse, ansiedade ou depressão, medo de ficar de fora ou de perder alguma coisa são alguns dos problemas causados pelo uso excessivo e abusivo de redes sociais, principalmente o Facebook. Estes sentimentos podem variar de pessoa para pessoa, mas acabam afetando de forma severa o humor e estado de espírito, mudando a forma como a pessoa vê a vida. Em casos mais graves, estes sentimentos podem mesmo levar ao surgimento de transtornos psicológico como a depressão ou ansiedade, por exemplo.

De acordo com o professor Larry D. Rosen, da Universidade do Estado da Califórnia, a rede social pode causar dor no estômago, insônia, ansiedade e depressão, principalmente nos adolescentes. Além de afetar os estudos e desenvolver comportamento antissocial e narciso. Em seu estudo, Rosen aponta que adolescentes que usam Facebook tendem a apresentar com mais frequência tendências narcisísticas, enquanto jovens com forte presença no Facebook mostram mais sinais de outros problemas psicológicos, como comportamento antissocial, manias e tendências agressivas.

Oito novas doenças provocadas pelo uso da Internet

1 — Síndrome do toque fantasma: é quando o seu cérebro faz com que você pense que o celular está vibrando em seu bolso ou em sua bolsa.


2- Nomofobia: é a ansiedade que surge por não ter acesso a um dispositivo móvel. O termo “Monofobia” é uma abreviatura de “no-mobile phobia” (medo de ficar sem telefone móvel).


3 — Náusea digital: é a desorientação e a vertigem que algumas pessoas sentem quando interagem com determinados ambientes digitais.


4 — Depressão de Facebook: é a depressão causada pelo excesso ou, ainda, pela falta de interações sociais no Facebook.


5 — Transtorno de dependência da internet: é uma vontade constante e não saudável de acessar a internet.


6 — Vício de jogos online: é uma necessidade não saudável de acessar jogos multiplayer online.


7 — Cibercondria ou hipocondria digital: é a tendência de acreditar que você tem doenças sobre as quais leu online.


8 — Efeito Google: é a tendência de o cérebro humano reter menos informação porque ele sabe que as respostas estão ao alcance de alguns cliques.

Mas, de acordo com a Hypescience nem todos os resultados relacionados ao uso do Facebook foram negativos. Um dos pontos mais interessantes da pesquisa foi a observação do desenvolvimento da “empatia virtual”. A empatia é geralmente relacionada com abraços, expressões faciais e palavras gentis que ajudam a melhorar o humor de pessoas queridas. Os adolescentes estão desenvolvendo a capacidade de demonstrar empatia virtual para os amigos angustiados via Facebook, influenciando positivamente seu humor. Essa empatia virtual pode transbordar para o mundo real, ajudando adolescentes a serem mais gentis e sociáveis na vida cotidiana.

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Por Silvana Teixeira.
Fontes: Tua Saúde; Portal Universidade; Globo.com; JN; Dr. Palmeira; Hypescience.

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