O processo de produção do torresmo costuma render grandes porções quando feito da maneira correta, com isso você pode embalar e comercializar esse tira gosto tão procurado e saboroso, assim afirma o professor Newton de Alencar do Curso CPT de Industrialização de Carne Suína.
Uma boa maneira de melhorar o valor comercial do toucinho e facilitar a sua venda, é transformá-lo em torresmo à pururuca. O torresmo tem grande aceitação por parte dos consumidores, principalmente quando servido acompanhado de mandioca, formando um delicioso “tira-gosto”.
A facilidade com que os óleos são utilizados e as constantes campanhas contra o uso de gordura de origem animal, ligando-as com problemas cardiovasculares, tornam o toucinho in natura um produto de baixo valor comercial e de difícil venda como fonte de gordura.
Para fabricar o torresmo à pururuca, existem diversas receitas, porém, todas elas baseiam-se na escolha do pedaço do toucinho, em temperá-lo a gosto e fritá-lo, até o ponto correto. Como ponto correto entende-se o ponto que se deseja no torresmo. Este ponto pode ser aquele para armazenar e, posteriormente, fritar, ou o ponto para consumo imediato.
Usa-se, para cada quilo de toucinho, os seguintes ingredientes para se preparar o tempero do torresmo à pururuca:
— 20 g de sal;
— 1 g de alho;
— 1 g de pimenta-malagueta;
— 1 raspadinha de noz-moscada.
Após moer o alho no pilãozinho, mistura-se todos os ingredientes em uma vasilha esterilizada até que o tempero fique bem homogêneo.
Normalmente, escolhais-se as partes do toucinho que apresentam um pouco de carne. Assim, as melhores partes são a barriga e a papada. Pode-se usar, também, as partes mais gordurosas; entretanto, deve-se tirar uma camada de toucinho, deixando-o mais fino. Em seguida, corta-se o toucinho em tiras, no tamanho desejado.
Para armazenar os torresmos basta colocá-los, após frios, em sacos plásticos e fechá-los hermeticamente. Se o armazenamento for por poucos dias, pode-se deixar em temperatura ambiente; mas, se o armazenamento for por um período maior que três dias, deve-se levá-lo para a geladeira.
Outro processo eficiente de armazenamento dos torresmos é guardando-os na própria gordura. Neste caso deve-se interromper a fritura momentos antes do “ponto”, tirar a panela do fogo e transferir os torresmos, com a gordura ainda quente, para a vasilha em que se vai armazená-los. Este processo exige nova fritura antes de o torresmo ser consumido.
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Por Eduardo Silva Ribeiro.
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