Partos difíceis são normalmente consequência de potros fracos, doentes ou mesmo mortos, ou que não se encontrem em posição normal para nascer.
Começa depois do nascimento e vai até a expulsão da placenta. Alguns autores consideram compreender um período mais longo indo até a involução uterina. A placenta na égua é expulsa dentro de 10 a 50 minutos, e considera-se patológico, quando ultrapassa 120 minutos. Neste caso, deve-se procurar um veterinário para um tratamento apropriado. É essencial para prevenir o estabelecimento de uma infecção e, até mesmo, a possível morte da égua.
A retenção de placenta pode ser proveniente de uma infecção anterior ao parto. Uma alimentação inadequada pode ser um outro fator a considerar. As membranas de placenta retidas devem ser atadas de tal maneira que fiquem na altura dos jarretes. Esse procedimento evitará que a égua pise nessas membranas, arrancando-as, e, consequentemente, evitará traumatismo no endométrio.
A placenta é constituída de duas membranas, sendo a superficial, de coloração cinza, entremeada por vasos e mais pesada. Ela toma contato direto com o endométrio e, por isso, é chamada de placenta maternal (alantocórion). A outra membrana é a amniótica, de uma coloração clara e brilhante, dentro da qual fica o potro submerso no líquido amniótico.
Outro cuidado que se deve ter é o de pesar a placenta, pois um peso acima de 6 quilos (animal de sela) pode indicar uma inflamação e o recém-nascido deverá ficar em observação. Outro cuidado é de estender a placenta para observar a sua integridade. A falta de um pedaço implica em uma inspeção da cavidade uterina para localizá-lo e preconizar um tratamento.
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Por Andréa Oliveira.
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