O preço de mercado da carne do cordeiro é alto, pois se trata de um produto diferenciado, leve e de fácil digestão. Em São Paulo e Minas Gerais, por exemplo, a demanda por carne ovina é superior à oferta, o que a torna uma boa fonte de renda para empreendedores que pretendem iniciar uma criação de ovinos.
Um dos principais cuidados com os cordeiros é a cura do umbigo
Os cordeiros apresentam rápido ganho de peso e baixo teor de gordura, o que garante maior rendimento de carcaça e melhor qualidade do produto. Entretanto, para um bom desempenho produtivo, os cordeiros devem receber manejos alimentar e sanitário adequados. Assim que nascem, um dos principais cuidados com os cordeiros é a cura do umbigo.
A correta cura do umbigo do cordeiro contribui com a manutenção da boa saúde do animal
A correta cura do umbigo contribui com a manutenção da boa saúde do animal e lhe garante um desenvolvimento vigoroso. O cordão umbilical conecta o feto à mãe ao longo de toda a gestação. Constituído de duas artérias umbilicais, uma veia umbilical e o úraco, ele tem ligação direta com o corpo do animal.
As duas artérias umbilicais, uma veia umbilical e o úraco se rompem e atrofiam
No parto, essas estruturas se rompem e atrofiam perdendo suas funções. Embora ele caia naturalmente (em até dez dias), é essencial realizar a cura adequada do umbigo do cordeiro. Afinal, o atrofiamento dessas estruturas pode implicar em infecções ou bicheiras, comprometendo a saúde do cordeiro.
A cura do umbigo deve ser feita logo após o nascimento, com tintura de iodo 10%
A cura do umbigo do cordeiro pode evitar todos esses problemas. Entretanto, ela deve ser feita logo após o nascimento, com tintura de iodo 10%. O procedimento deve ser repetido até o 3º dia de vida do filhote. Caso o cordão seja muito grande, antes de mergulhá-lo na tintura, ele deve ser cortado (restando apenas dois dedos de comprimento) com tesoura estéril higienizada.
A tintura de iodo desidrata o coto umbilical e fecha a porta de entrada das bactérias
A tintura de iodo 10% desidrata o coto umbilical e o promove o colabamento dos vasos sanguíneos e do úraco. Dessa forma, fecha-se a porta de entrada das bactérias e evita-se o surgimento de moscas causadoras da bicheira.
Quando o cordeiro não é submetido ao processo de cura do umbigo, ele se torna mais vulnerável a doenças, como miíase, bicheira, pneumonia, diarreia, entre outras. Além disso, o animal pode ficar tão debilitado a ponto de morrer.
Durante a cura do umbigo, o animal deve ser mantido em ambiente limpo e desinfetado
Para o sucesso da cura do umbigo do cordeiro, o animal deve ser mantido em ambiente limpo e desinfetado, pois a sujeira aumenta a probabilidade de infecção umbilical, fazendo com que a tintura de iodo perca a ação.
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Fonte: revistaveterinaria.com.br
Por Andréa Oliveira
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