Atualmente, a Inseminação Artificial em equinos é prática utilizada em todo o mundo, destacando-se as técnicas que fazem uso do sêmen resfriado, que permite conservação do material por até 48 horas, viabilizando seu transporte para qualquer local. O Brasil está entre os países nos quais os criadores mais utilizam IA com sêmen resfriado, sendo que os Estados Unidos é o local onde a técnica está mais disseminada.
“A maior vantagem da Inseminação Artificial é a possibilidade que a técnica oferece de acelerar o melhoramento genético do plantel. Em 48 horas, por exemplo, é possível coletar, resfriar e transportar o sêmen até mesmo entre países”, afirma Fabiana Garcia Christovão, professora do Curso CPT Inseminação Artificial em Equinos. Dentro de um mesmo país, o potencial de transporte é ainda maior, já que o material coletado num dia pode ser transportado por via terrestre para locais distantes, desde que a logística do transporte não falhe.
Além do melhoramento genético, a IA oferece aos criadores que a adotam outras vantagens: evita a transmissão de doenças venéreas, aumenta a facilidade de realização de testes de progênie e possibilita que machos subférteis produzam descendentes.
A IA é uma técnica que exige conhecimentos e cuidado na sua utilização. Será indispensável para quem a adota cuidados como a utilização de garanhões de boa qualidade, a realização de bom controle sanitário e execução feita por mão de obra treinada. Outro aspecto importante é a realização de um manejo reprodutivo bem feito, ponto de partida para que sejam alcançados bons índices de fertilidade. Logicamente, não existe Equideocultura sem manejo reprodutivo, e a Inseminação Artificial deve ser encarada como uma ferramenta da reprodução, que depende de bom manejo do plantel para que ofereça bons resultados.
Aprimore seus conhecimentos. Leia a(s) matéria(s) abaixo:
- Inseminação artificial em equinos: como escolher matrizes e garanhões?
- Inseminação Artificial em éguas: sêmen fresco, resfriado ou congelado?
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Por Silvana Teixeira.
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