A piracema é a maneira natural que o peixe possui para desencadear as alterações fisiológicas necessárias para a reprodução. “Essas alterações têm como resultado a liberação de hormônios da reprodução”, afirma Dr. Manuel Braz, professor do Curso a Distância CPT Produção de Alevinos.
Os peixes que realizam piracema são classificados como peixes migratórios, enquanto os demais são classificados como secundários. Os primeiros, para fecharem seu ciclo reprodutivo, necessitam de três ambientes diferentes dentro da bacia hidrográfica: área de desova, área de crescimento e área de alimentação. Como esses ambientes são encontrados em diferentes locais da bacia, os peixes precisam nadar rio acima em busca dessas condições. Os peixes sedentários, por sua vez, conseguem completar seu ciclo de vida na mesma área da bacia hidrográfica onde vivem e por isso não realizam piracema.
Portanto, o movimento migratório é fundamental para promover as alterações necessárias na fisiologia reprodutiva das espécies de piracema, uma vez que disparam gatilhos ligados com a reprodução desses peixes. Quando criados em cativeiro, as espécies de peixes que necessitam da piracema são submetidas à técnica de aplicação de hormônios, visando deixá-los propensos à reprodução. Esse processo é chamado de indução hormonal e deve ser realizado na mesma época em que ocorre a piracema.
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Por Silvana Teixeira.
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