Nomes populares
O peixe de água doce chamado Barrigudinho é conhecido popularmente como Guppy, Lebiste, Bandeirinha, Sarapintado, Peixe-Arco-Íris, Guaru-Guaru ou Bobó.
Nome científico
Poecilia reticulata.
Distribuição geográfica
Sua espécie é distribuída em toda a América do Sul, mais especificamente encontrado na Região Sudeste do Brasil.
Habitat
O Barrigudinho habita a superfície de riachos e lagos de água doce, em busca de alimentos.
Alimentação
O Pœcilia reticulata é um peixe omnívoro, alimentando-se preferencialmente de larvas de mosquito e drosófilas, além de microvermes.
Reprodução
O Barrigudinho é uma espécie ovovivíparo, o embrião desenvolve-se no ovo alojado dentro do corpo da mãe. O embrião fica assim protegido e utiliza o material nutritivo existente dentro do ovo. Os ovos eclodem no oviduto materno sem que exista ligação alguma entre a progenitora e o embrião. Estes tem um tempo de gestação de, aproximadamente, 28 dias. As fêmeas têm a particularidade de conseguirem armazenar esperma, o que pode proporcionar até 3 ou 4 gestações, mesmo sem machos. Uma fêmea adulta produz uma quantidade média de 30 a 60 alevins, embora esses valores possam ir aos 100 ou mais, em boas condições de reprodução.
Características
O peixe Barrigudinho é um peixe de escamas. A espécie originária dos demais Guppies possui uma coloração dourada, não muito atrativa. Em compensação, suas variedades possuem uma gama enorme de cores, sendo, por isso, bastante requisitados pelos aquariófilos. O comprimento do seu corpo vai de 3 a 7cm. Geralmente, a sua nadadeira caudal possui o mesmo comprimento do corpo. Em São Paulo, pesquisadores estão utilizando o Barrigudinho no combate à dengue, já que é um peixe que se alimenta da larva do mosquito transmissor da doença.
Aprimore seus conhecimentos, acessando os Cursos CPT da área Criação de Peixes, elaborados pelo Centro de Produções Técnicas.
Acesse os links abaixo e confira as espécies mais conhecidas de peixes de água doce do Brasil:
Peixes de água doce do Brasil – principais espécies, distribuição geográfica, habitat, alimentação, reprodução e características gerais
Abotoado (Pterodoras granulosus)
Acará (Geophagus brasiliensis)
Acará-Bandeira (Pterophyllum scalare)
Acará-Disco (Symphysodon aequifasciatus)
Aruanã (Osteoglossum bicirhossum)
Apaiari (Astronotus ocellatus)
Andirá (Henochilus wheatlandii)
Barbado (Pinirampus pinirampu)
Bicuda (Boulengerella maculata)
Cachara (Pseudoplathystoma fasciatum)
Cachorra (Hydrolycus scomberoides)
Capapari (Pseudoplatystoma tigrinum)
Corvina (Plagioscion squamosissimus)
Curimbatá (Prochilodus lineatus)
Dourada (Brachyplatystoma flavicans)
Jacundá (Crenicichla lenticulata)
Jurupoca (Hemisorubim platyrhynchos)
Lambari (Astyanax bimaculatus)
Limpa-Fundo (Corydoras paleatus)
Mandubé (Ageneiosus brevifilis)
Mato-Grosso (Hyphessobrycon eques)
Mussum (Synbranchus marmoratus)
Pacu (Piaractus mesopotamicus)
Peixe-Anual (Austrolebias minuano)
Peixe-Borboleta (Carnegiella strigata)
Peixe-Cachorro (Rhaphiodon vulpinus)
Piau-Três-Pintas (Leporinus freiderici)
Piavuçu (Leporinus macrocephalus)
Pintado (Pseudoplatystoma corruscans)
Piracanjuba (Brycon orbignyanus)
Piranambu (Platynematichthys notatus)
Piranha Preta (Serrasalmus rhombeus)
Piranha Vermelha ( Pygocentrus nattereri)
Pirapitinga ( Piaractus brachypomus)
Pirarara (Phractocephalus hemeliopterus)
Piraíba (Brachyplatystoma filamentosum)
Piraputanga (Brycon microlepis)
Poraquê (Electrophorus electricus)
Quatro-Olhos (Anableps anableps)
Saicanga (Acestrorrynchus hepsetus)
Tambaqui (Colossoma macropomum)
Truta Comum (Salmo trutta fario)
Confira mais informações sobre peixes, acessando os Cursos CPT, da área Piscicultura, elaborados pelo CPT – Centro de Produções Técnicas (CPT), entre eles os cursos Criação de Pacu e Tambaqui, Criação de Tilápias e Criação de Peixes.
Fontes: VIVATERRA, ASPESCA, AQUAFLUX, AQUARIOFILIA, AQUAHOBBY, CLICKPESCA, MELHOR PEIXE e PLANET VET.
Por Andréa Oliveira.
Pensando em você, cliente CPT, o Centro de Produções Técnicas disponibiliza gratuitamente um manual prático sobre criação de tilápias, com especificações sobre as principais espécies, a temperatura e o o pH mais adequados para a sua criação, bem como os tipos de alimentação e as formas de reprodução. Tudo elaborado em linguagem simples e ilustrações para melhor exemplificar o conteúdo.
Portanto, não perca tempo!
Basta preencher os campos abaixo para receber o material por e-mail:
Este conteúdo pode ser publicado livremente, no todo ou em parte, em qualquer mídia, eletrônica ou impressa, desde que contenha um link remetendo para o site www.cpt.com.br.
Cursos Relacionados
Deixe seu comentário
Informamos que a resposta será publicada o mais breve possível, assim que passar pela moderação.
Obrigado pela sua participação.
Comentários
Leandro Hironobu Akamine
15 de mar. de 2017Um ótimo artigo, mas possui uma pequena confusão, pois cita o nome de duas espécies diferentes o phalloceros caudimaculatus que é citado no nome científico e a poecilia reticulata citada na parte de alimentação. Ambos são poecilídeos mas são peixes diferentes o poecilia reticulata é o verdadeiro lebiste selvagem ou guppy, o macho é bem menor que a fêmea mas possui uma cauda maior e cores um pouco mais chamativas, já na espécie phalloceros caudimaculatus a diferença entre machos e femeas são bem pequenas sendo que as caudas não diferem tanto no tamanho, o macho é menor mas o gonopódio do macho é a diferença mais visível entre os gêneros dessa espécie pois é proeminente e possui um pequeno gancho na ponta dai o nome phalloceros que significa "pênis chifre", as cores também não são muito presentes apesar de haverem indivíduos com muitas manchas geralmente são prateados.
Resposta do Portal Cursos CPT
16 de mar. de 2017Olá Leandro,
Agradecemos sua visita e comentário em nosso site. Agradecemos sua observação, e informamos que as alterações já foram efetuadas.
Atenciosamente,
Ana Carolina dos Santos
paulo
10 de dez. de 2015Como eu diferencio o macha da fêmea da especie barigudinho
Resposta do Portal Cursos CPT
11 de dez. de 2015Olá, Paulo!
Agradecemoss sua visita e comentário em nosso site. Algumas dicas que podem lhe auxiliar:
- Enquanto o macho alcança 5 cm de comprimento, as fêmeas normalmente são maiores e alcançam 6,5 cm de comprimento.
- O macho normalmente é o mais colorido, pois sempre está tentando atrair uma fêmea para acasalar.
- Os machos normalmente tem barbatanas dorsais e caudas maiores do que as da fêmea.
- As fêmeas tem uma parte abdominal maior e um ponto gravídico diretamente abaixo do ventre. Os machos apresentam um gonopódio (uma barbatana anal modificada para funcionar como um órgão reprodutor e engravidar as fêmeas).
- Procure por um ponto marrom ou preto perto do ânus do barrigudinho. Se ele tiver esse ponto, então ele é fêmea. Se não houver nada, então o peixe é macho.
Atenciosamente,
Ana Carolina dos Santos
agenor soares
17 de mai. de 2015O peixe barrigudinho ou guaru, não coloca ovos, não é ovoviparo, e sim ovoviviparo, seus filhotes já nascem pela cloaquinha ou anus , portanto creio ser necessário corregirem a informação incorreta. Grato.
Resposta do Portal Cursos CPT
18 de mai. de 2015Olá, Agenor!
Agradecemos sua informação, e informamos que o artigo já foi atualizado.
Atenciosamente,
Ana Carolina dos Santos
Rapunza
5 de jan. de 2015O barrigudinho não bota ovos. Os filhotes são desenvolvidos dentro da mãe, e já são expelidos totalmente desenvolvidos.