Pecuária de corte? Conheça as instalações apropriadas

Para entrar no mercado de gado de corte é necessário que se entenda as perspectivas da pecuária de corte, os desafios do crescimento das exportações e as oportunidades brasileiras no mercado da carne mundial.

O sistema de produção de gado de corte é um conjunto de tecnologias e práticas de manejo. Deve ser considerado ao se definir um sistema de produção: aspectos sociais, econômicos e culturais. No Brasil, os sistemas de produção de carne bovina caracterizam-se pela dependência quase exclusiva de pastagens.

A produção da pecuária de corte pode ser dividida em três fases:

1) Cria: período de cobertura até a desmama;
2) Recria: período entre o desmama até a fase de terminação;
3) Engorda: última fase e pode ser feita a pasto ou no confinamento.

Um sistema de confinamento de bovinos de corte bem projetado deve possuir: centro de manejo dos animais, área para produção de alimentos, silos e ou salas de feno; área para preparo dos alimentos, galpão para máquinas e implementos, currais de engorda; estrutura para coleta de esterco; estruturas de conservação do solo e da água.

Quanto à área, geralmente é sugerido de 15 a 30 m² por animal. Entretanto, em regiões mais secas podem ser usados 12 m² por animal. Por outro lado, em regiões mais chuvosas, com o intuito de se evitar lama, podem ser utilizados 50 m² por animal. Nesse caso, poderão ser feitas calçadas com 1,8 a 3 m ao longo dos cochos. Uma outra opção seria a construção de telhados, com pé direito de 3 m. Este seria recomendado apenas nos casos de regiões onde as chuvas são mais frequentes.

As cercas deverão ter uma altura mínima de 1,8 m e poderão ser construídas com arame liso, cordoalha, tábuas, etc. Não é recomendável um lote exceda 100 cabeças/curral.

O tamanho ideal dos piquetes deve basear-se na seguinte fórmula:

Área/UA/dia = 30 a 150 m²
1UA = 1 unidade animal = 450 kg de peso vivo (PV)

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Por: Natália Mayrink De Lazzari.

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