Compostagem nada mais é que a transformação de resíduos orgânicos em adubo humidificado, chamado composto. O composto, por sua vez, é o adubo orgânico preparado pela decomposição de restos animais e vegetais que, em condições favoráveis, de fermentação, conduz essas matérias-primas a um estado de parcial ou total humificação.
“O composto é, portanto, o resultado natural de um processo controlado de decomposição bioquímica de materiais orgânicos, transformando-os em um produto mais estável, mais bem utilizado como fertilizante orgânico”, afirma Maria Esther de Castro e Silva, professora do Curso CPT Compostagem de Lixo em Pequenas Unidades de Tratamento.
Vários são os processos para se obter o composto orgânico, indo desde a compostagem ao ar livre, em leiras, até sofisticadas usinas projetadas especialmente para o tratamento biológico de lixo. O sistema de leiras é o mais elementar e mais antigo que se conhece para a transformação do lixo em composto orgânico. O ideal, porém, é que os resíduos recebam tratamento mecânico prévio, por meio das triagem ou separação de resíduos prejudiciais ou indesejáveis ao processo de compostagem, seguida da trituração, para reduzir a granulação e facilitar a homogeneização do produto, favorecendo o manuseio e a fermentação.
Os resíduos triturados são dispostos em leiras de seção triangular ou trapezoidal, com cerca de 2,5 metros a 4 metros de base e 1,50 metros a, no máximo 2 metros de altura. Estas leiras devem sofrer reviradas periódicas para a circulação do ar, permitindo a difusão do oxigênio e possibilitando uma fermentação uniforme e mais completa.
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Por Silvana Teixeira.
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