Ainda que a quantidade de rãs produzidas em nosso país seja relativamente pequena, o Brasil ocupa lugar de destaque no ranking mundial: é o segundo país que mais produz, perdendo apenas para o Taiwan. A ranicultura, como é conhecida esse tipo de criação, vem descobrindo novas técnicas, o que vem impulsionando o crescimento dessa atividade no país.
O professor do Curso a Distância CPT Criação de Rãs – Novas Tecnologias, Samuel Lopes, ressalta que o manejo alimentar é crucial para o sucesso na criação de rãs, uma vez que é um investimento e os resultados da criação estão diretamente ligados a ele.
Dados para a engorda
- Densidade do tanque de engorda: é recomendado criar 50 rãs por m²;
- Alimentação: ração peletizada para trutas na fase de crescimento, misturada a larvas de mosca, na proporção 80% e 20%, respectivamente;
- Triagens: de 30 em 30 dias ou quando julgar necessário;
- Cuidados: o manuseio durante a triagem deve ser cuidadoso, sem amontoar os animais e sem jogá-los para evitar ferimentos e fraturas.
A fase dos girinos, na qual as rãs são herbívoras, alimentando-se de algas e plânctons, é a inicial. Após essa fase, as rãs se tornam carnívoras e passam a comer alimentos vivos, tais como:
- Insetos;
- Vermes;
- Peixes;
- Girinos;
- Larvas;
É muito comum que ranicultores ofereçam larvas de moscas às suas rãs. Antigamente criava-se um atrativo nos aquários para que as moscas pudessem depositar ali seus ovos e que, posteriormente, se tornariam o principal alimento das rãs. Mas, atualmente a prática passa por diversos inconvenientes, sendo necessário criar as moscas adultas em moscários, para que possam produzir as larvas.
Dentre esses inconvenientes está a oferta irregular, que variava de acordo com a época do ano, o que não garantia aos animais uma alimentação equilibrada durante o ano todo. Ainda, os atrativos, que geralmente eram restos orgânicos de origem animal, criavam um ambiente propício para o surgimento de microrganismos patogênicos prejudiciais às rãs e também aos criadores.
Algumas pesquisas apontam que esses animais preferem os girinos, mas também podem ser alimentar com outra opção. Oferecer alimento variado é melhor do que oferecer um só tipo, para estimular o seu desenvolvimento máximo.
Alimentos inertes ou mortos, como tripas de animais ou órgãos como o pulmão bovino não são indicados, uma vez que não proporcionam o desenvolvimento esperado para as rãs. Experiências realizadas com esses itens provaram justamente o contrário: houve uma redução no peso das rãs alimentadas com um deles ou com os dois.
Conheça os Cursos a Distância CPT da Área Piscicultura:
Criação de Rãs – Novas Tecnologias
Nutrição e Alimentação de Peixes
Criação de Peixes – Como Implantar uma Piscicultura
Fonte: Criar e Plantar – criareplantar.com.br
Rural News – ruralnews.com.br
por Renato Rodrigues
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