Nos reflorestamentos, o combate direto às formigas cortadeiras é constituído, basicamente, pelo tratamento com formulações químicas, denominadas formicidas. Entre as metodologias de combate, estão incluídas as iscas granuladas, pós secos e produtos aplicados por termonebulização.
Para usar formicidas, quase sempre é necessário conhecer a área do formigueiro, que é obtida multiplicando-se o maior comprimento da área de terra solta pela sua maior largura. Na prática, o silvicultor mede o formigueiro com passadas largas sobre o monte de terra solta, que, convertidas em metros, permitem obter a área estimada do ninho.
Em razão da grande extensão das florestas, o combate químico bem sucedido depende da localização dos formigueiros dentro da floresta e nas áreas vizinhas. Para tal, frequentemente são necessárias roçadas do sub-bosque. Para facilitar a localização das colônias de quenquéns, em áreas sujas, costuma-se aplicar casca de laranjas, galhos de eucalipto recém-cortados e outros materiais atrativos às vésperas do combate químico.
O período necessário para ocorrer a paralisação total das atividades da colônia depende do tipo de ingrediente ativo usado na fabricação do formicida.
O desconhecimento de muitos aspectos importantes sobre a biologia das quenquéns tem dificultado o desenvolvimento de técnicas de combate químico específicas para elas. O que acontece, geralmente, é que as técnicas utilizadas para as quenquéns são as mesmas empregadas para as saúvas.
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Por Silvana Teixeira.
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