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Vai fabricar e reparar joias? Aprenda a fazer fios, tubos e elos

O ourives introduz o metal na fieira para que possa fazer o fio na medida exata e para que ele fique uniforme

Vai fabricar e reparar jóias? Aprenda a fazer fios, tubos e elos

Na fabricação de fios, o ourives introduz o metal na fieira para que possa fazer o fio na medida exata e para que ele fique uniforme. Existem dois tamanhos de fieira, a primeira, com furos maiores e mais pesada; a outra, com furos menores e mais leve.


"O processo é realizado da seguinte forma: o ourives introduz o fio na parte de trás da fieira, puxa o fio com um alicate especial, apropriado para esta tarefa, utilizando as duas mãos", explica Ailton Lopes, professor do Curso CPT Capacitação de Ourives: Técnicas e Montagem de Joias Tradicionais.


O esforço realizado demanda do ourives uma postura na qual o corpo é posicionado, colocando-se o pé esquerdo à frente para obter apoio no movimento de puxar o fio, que apresenta irregularidades. Quando puxado através dos orifícios, os fios são  forcados e comprimidos, tomando uma forma cilíndrica e mais uniforme.


Realiza-se o movimento como se estivesse puxando uma corda e, dependendo do tamanho do fio, o ourives vem andando de costas. Esse processo deve ser repetido, ou seja, passa-se o fio duas vezes em cada orifício. Na segunda passagem no mesmo orifício, nota-se que o fio passa com mais facilidade. Assim, sucessivamente, para outros orifícios, sempre do diâmetro maior para o menor, até obter um fio com diâmetro desejado e bem cilíndrico.


Tubos


Primeiramente, deve-se medir o diâmetro da peça, depois multiplicar este diâmetro por PI (=3,1416). Esta será a largura da chapa para a confecção do tubo. Após dar forma de calha à chapa, com o uso das ferramentas, dado de ranhuras e um punção cilíndrico, o ourives introduz a calha na fieira de tamanho grande e sucessivamente nos furos menores, até obter o fechamento completo do tubo. Observou-se que, dependendo da utilização do tubo, este deverá ser ou não soldado.


Elos


O primeiro passo para produzir elos é passar o metal, já fundido, várias vezes através dos sulcos do laminador, alternando com o recozimento e voltando ao laminador até obter a espessura desejada. Logo após, com uma lima, afina-se uma das extremidades do metal, para facilitar a introdução no orifício da fieira, fixada na bancada de apoio, onde o metal é transformado em fios em uma quantidade 20% maior do que a necessária  à confecção dos elos, como margem de segurança. Então, já com o fio no diâmetro correto, prende-se uma de suas pontas dentro do morseto – ferramenta auxiliar de madeira ou ferro que facilita o manuseio da peça durante a execução.


A seguir, o ourives enrola o fio em um pedaço de chapa de metal revestido de papel. O uso do papel tem o objetivo de evitar que, durante o recozimento da mola, ocorra fusão do metal e do fio. O recurso de utilizar-se o papel foi desenvolvido pelos ourives em sua prática cotidiana. Essa chapa é utilizada de acordo com o tamanho desejado dos elos.


Para se obter uma mola uniforme, bem justa e simétrica, a habilidade nesta etapa é um fator determinante, pois requer maior precisão e é fundamental para a qualidade dos elos. Depois o ourives recoze o metal, fazendo com que a mola solte-se facilmente da chapa.


Após esse procedimento, o metal é colocado no vasilhame contendo ácido sulfúrico durante quinze minutos, para limpeza. Para retirada do metal do vasilhame, utiliza-se uma pinça de plástico para não alterar a composição do ácido e não comprometer os instrumentos de metal. Em seguida, com um jato de água, retira-se o restante dos resíduos do metal e seca-se com uma toalha.


Para transformar a mola de metal em elos, o ourives deve serrar no sentido vertical, para que os elos saiam abertos e, em seguida, soldar os pedaços. Quando os elos estão prontos, dependendo das formas necessárias, o ourives segura cada elo soldado pela extremidade com o auxílio de dois alicates de bico fino e redondo e gira um no sentido horário e o outro no sentido anti-horário para obter um alinhamento de qualidade.

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Por Silvana Teixeira.

 

 

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